Senador propõe que créditos tributários reduzam valor da energia em MT 312u

Energia mais cara em Mato Grosso é discutida na Comissão de Infraestrutura do Senado 1z3564

A Comissão de Infraestrutura do Senado realizou nesta terça-feira (17) mais uma audiência pública para debater formas de reduzir o preço da energia elétrica em Mato Grosso. O debate teve a participação de representantes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Ministério de Minas e Energia e Associações em defesa dos consumidores e ligadas ao setor elétrico.

Sessão do Senado Federal nesta quarta-feira (22) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
Plenário do Senado Federal, em Brasília (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Há pouco mais de 30 dias, chegou ao fim a bandeira tarifária da escassez hídrica, que cobrava uma taxa extra de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). A expectativa era que a conta de luz fosse reduzir, porém, a concessionária Energisa aplicou um reajuste médio de 22,55% autorizado pela Aneel, e as tarifas residenciais tiveram redução de 0,04% no estado. Ou seja, o consumidor final não sente quase nada no bolso.

LEIA MAIS 24721m

Assembleia Legislativa pede que TCU suspenda reajuste no preço da energia elétrica em MT

O reajuste tem causado polêmica, e o senador Fábio Garcia (UB-MT), apresentou nesta terça-feira (17) um projeto de lei que propõe usar os créditos tributários, que somam R$ 60 bilhões, para amenizar o aumento médio de 22% na conta de energia dos consumidores do estado.

O senador disse que está articulando para que o projeto seja votado em regime de urgência. Em seguida, o rito é que seja votado na Câmara Federal e depois vai à sanção do presidente da República. O senador Wellington Fagundes (PL) também apresentou um projeto de lei que pede a anulação do reajuste tarifário em Mato Grosso.

Alívio para o bolso: Aneel adia reajuste da energia em MT
Reajuste foi aprovado pela Aneel. (Foto: Divulgação)

Assembleia Legislativa recorre ao TCU 4t1l29

Também nesta terça-feira (17) a ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso) entrou com um pedido, de medida cautelar, no TCU (Tribunal de Contas da União) para que o órgão determine a suspensão do reajuste.

“A Aneel não atendeu aos requisitos constitucionais de transparência na autorização do maior reajuste de todos os tempos, que está onerando o já combalido orçamento familiar de cerca de 1,56 milhão de unidades consumidoras no estado, além de impactar diretamente na economia da região, desestimulando a entrada de novas indústrias e prejudicando as existentes”, diz trecho da ação da ALMT.

LEIA MAIS 24721m

Audiência no Senado cobra explicações sobre preço da energia elétrica em MT

O pedido de medida cautelar é assinado pela Procuradoria-Geral da Casa, e foi proposto pelo relator da I da Energisa, Carlos Avallone (PSDB), e demais membros da Mesa Diretora. O grupo afirma que houve “violação das obrigações básicas de respeito aos direitos dos usuários e às concessões do serviço público (transparência, o à informações, informações claras, precisas e adequadas, modicidade da tarifa, economicidade, razoabilidade etc)”.

A representação pede ainda a “realização de auditoria no contrato de concessão para esclarecer a composição tarifária e a regularidade dos critérios metodológicos aplicados no Termo de Reajuste Anual autorizado pela Aneel em 12 de abril”.

O que dizem a Energisa e a Aneel 1l1w3e

O reajuste anual da tarifa de energia elétrica é definido pela agência reguladora, com base no contrato com a concessionária. A Energisa afirma que a concessionária responde por 5,24% do aumento e que os demais 17,31% são causados por outros fatores, como aumento dos encargos setoriais e custos.

A Aneel reforça os argumentos da Energisa, e fundamenta o reajuste alegando a necessidade de corrigir distorções decorrentes da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, bem como relativo ao aumento dos encargos setoriais e os custos de distribuição.

“Do total de 22,5%, 5,24% caberiam à Energisa Mato Grosso, para fazer frente aos investimentos e custos operacionais. Mas o restante, 17,31%, estaria relacionado com o aumento dos encargos setoriais e custos com a crise hídrica, especialmente em razão do acionamento de termoelétricas”.

FALE COM O PP 6s423v

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso, clique aqui. Curta o nosso Facebook e siga a gente no Instagram.

Leia também em Política! o461a

  1. Hospital Geral completa 80 anos. (Foto: Reprodução)

    Governo vai assumir istração do Hospital Geral de Cuiabá 47c1v

  2. “Se tiver crime, demito qualquer um”, diz governador sobre fraudes em consignados. (Foto: Ilustrativa/ TVCA)

    Mendes defende governo em caso dos consignados: "não houve crime" 5z342t

    O governador Mauro Mendes voltou a descartar a necessidade de uma I...

  3. emprestimo clt 2

    Trabalhar no feriado? Agora a decisão é coletiva 1g586x

  4. Câmara de Cuiabá é obrigada a pagar salário de R$ 26 mil a vereadores afastados 6h4yy

  5. Taxa de lixo, reforma e dívidas: os projetos que agitaram a Câmara de Cuiabá 6v4l6a

  6. I

    Agereg reconhece falta de pessoal no fim da 1º fase da I do Transporte 1k62s

    No último dia de depoimentos da 1ª fase da I dos transportes,...