Senador defende VLT em Cuiabá com recursos do PAC b6w3y
Apesar dos traumas do ado, o parlamentar entende que o VLT pode ser feito em Cuiabá 4v6c4q
O senador Wellington Fagundes (PL) defendeu, na manhã desta quinta-feira (11) que o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) seja feito em Cuiabá, com recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O parlamentar esteve no Papo das 7, do Bom Dia MT.

Na entrevista, o senador argumentou que todo meio de transporte eficiente é bom. “Claro que o VLT é extremamente eficiente, mas essa obra infelizmente teve problemas. E o (ex-governador) Pedro Taques na época judicializou e isso complicou tudo”.
Apesar dos traumas do ado, o parlamentar entende que o VLT pode ser feito em Cuiabá. O projeto da Prefeitura foi submetido ao PAC e estima o custo para reestruturação seja de R$ 4,9 bilhões.
“É viável e eu inclusive apoio. Agora, não pode se ter mais essa discussão: VLT x BRT. O BRT já está sendo feito no trecho de Várzea Grande. Cuiabá já tem grandes trechos já prontos. Então, se o Governo Federal entrar com aporte de recursos, no PAC, financiando, vamos aproveitar o que tem”, disse Fagundes.
Enquanto Cuiabá aguarda uma resposta para seguimento das etapas do PAC. Em Várzea Grande, as obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) estão em desenvolvimento.
Wellington disse que é possível que a região metropolitana tenha os dois modais. “O governador Mauro tomou a decisão de fazer o BRT em Várzea Grande. E agora volta o prefeito Emanuel de fazer em Cuiabá o VLT. Eu entendendo que é extremamente importante fazer o VLT também”.
No entanto, caso a proposta submetida ao PAC flua, ainda o VLT depende de outras questões judiciais. “Se tem a dúvida aí do que já foi judicializado. Esse ‘mundo’ de equipamentos aí, pertence ao consócio anterior. Então, terá que ser feita uma nova licitação, inclusive com recursos novas. Ela não é só uma obra de transporte. Ela é uma obra de urbanização”, finalizou.
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Ferrovia Vicente Vuolo 6i5a3r
Iniciado em novembro, a Ferrovia de Integração Estadual de Mato Grosso, uma das maiores obras em extensão ferroviária do Brasil, será construída com capital 100% privado, sob regime de autorização via contrato firmado entre a empresa e o governo de Mato Grosso. São mais de 700 quilômetros e custará entre R$ 14 e R$ 15 bilhões.
O senador destacou que o ponto principal é Rondonópolis, por onde tem a saída. “ou a ser uma ferrovia estadual. É a primeira do Brasil. É outra inovação de Mato Grosso também”, disse.
“Eu acredito que o que a Assembleia está fazendo é com prudência. E é assim que deve ser feito, porque uma obra grande como essa tem um impacto muito grande”, descatou.
Conforme o senador, toda obra tem que fazer a previsão de impacto social, econômico e o que aquilo vai promover de desenvolvimento.
Ferrogrão 4s361f
Fagundes disse que se reuniu com o ministro Renan Filho, dos Transportes, e ele anunciou boas notícias para a Ferrogrão. A ferrovia vai de Sinop até Itaituba, no Pará. São mais de 900 quilômetros de extensão, com investimento de R$ 12 bilhões.
“O problema da Ferrogrão está no Pará – a reserva Xavantina. Nós já aprovamos [o projeto] no Congresso, mas foi questionado no Supremo Tribunal Federal e, agora, o governo, através do ministério, está fazendo todo esse trabalho no sentido de atender a exigência ambiental”, pontuou.
O senador ainda apontou que os chineses têm alto interesse na construção da obra. “Eu estive na China e eles têm muito interesse no financiamento dessa ferrovia e, por isso, eu acredito que a Ferrogrão será uma realidade a médio prazo”.