Quem é Mauro Vieira, substituto de Lula em viagem à Rússia? Entenda 3x132x

Após acidente doméstico, presidente deve participar de Cúpula dos Brics por videoconferência 2g4t3o

No sábado (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um acidente doméstico no Palácio da Alvorada, em Brasília. Durante o episódio, Lula caiu no banheiro e teve ferimentos na cabeça. Com viagem marcada para a Rússia, na tarde do domingo (20), para a Cúpula do Brics, em Kazan, o presidente teve que ser substituído pelo ministro Mauro Vieira.

O Ministério das Relações Exteriores informou que Vieira chefiará a delegação enviada ao evento, que começa na terça-feira (22). Conforme comunicado da Presidência da República, Lula, por orientação médica, teve recomendação para não realizar “viagens de avião de longa duração”. Diante disso, o presidente “irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência”, diz a nota.

Havia a expectativa de reuniões e encontros bilaterais de Lula com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.

Quem é Mauro Vieira?

Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, o carioca Mauro Vieira se graduou em direito pela Universidade Federal Fluminense em 1973 e diplomacia pelo Instituto Rio Branco em 1974, além de possuir doutorado honoris causa em Letras, pela Universidade de Georgetown, em Washington DC, em 2014. 

O currículo de Vieira é extenso e carrega simbolicamente o título de um dos mais experientes do Itamaraty, tendo mais de 40 anos de carreira diplomática. A indicação por parte do presidente Lula para desempenhar a função de ministro ocorreu a partir de 1º de janeiro de 2023. Mas, o diplomata já era velho conhecido do governo brasileiro.

Entre 1982 e 1985, Vieira serviu a Missão do Brasil junto à (Aladi) Associação Latino-Americana de Integração em Montevidéu, Uruguai. Nos anos 90, trabalhou na embaixada do Brasil na cidade do México e em Paris.

Já com o início do primeiro mandato de Lula, Mauro Vieira assumiu a embaixada da Argentina de 2004 a 2010, saindo de Buenos Aires para Washington, onde chefiou a missão diplomática brasileira até 2015, quando foi nomeado chanceler pela presidenta Dilma Rousseff. O mandato foi interrompido já em maio de 2016, com o golpe e a ascensão de Michel Temer.

Em seguida, o Senado aprovou sua nomeação como membro permanente da equipe da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra. Em retomada ao governo brasileiro nas relações diplomáticas, Vieira esteve à frente de declarações diplomáticas com a Venezuela, bem como o retorno de mecanismos de integração regional, como a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e a Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), assunto polêmico e controverso a última gestão, comandada por Jair Bolsonaro. 

Na época, Vieira declarou que haveria o retorno a esses organismos, mas sob um novo olhar. “ O mundo mudou. Será um olhar novo, construtivo, com solidariedade, visando sempre a colaboração entre países em desenvolvimento”, concluiu. 

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