Prefeitura aposta em diálogo para resolver ato na Duque de Caxias 455g69
Por todo o país, eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram as ruas após as votações de domingo, dia 30 de outubro, para “contestar” o resultado das urnas 3l1v4j
“Diálogo”. Para a prefeita de Campo Grande, Adriana Lopes, essa é a chave para encontrar um “equilíbrio” entre as manifestações que acontecem em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) e os transtornos causados à população, depois de quatro dias do ato. Por isso, na tentativa de acalmar a situação, uma reunião com os organizadores do movimento foi marcada nesta quinta-feira (3).

Adriana falou sobre as manifestações nesta tarde, o quarto dia de protesto em frente ao quartel. Segundo a prefeita, a conversa aconteceu primeiro entre autoridades – Polícia Militar, Estado e Município – depois, uma equipe mediadora foi envida ao local para buscar uma solução para que a população continue no direito de se manifestar, mas sem prejudicar quem mora na região ou precisa ar por ela.
“Nós tivemos uma reunião agora após o almoço, às 14 horas, junto com a PM, o estado junto com o município, buscando o caminho pacificamente para que a população possa sim ter o direito de se manifestar, mas que seja mantido a ordem, nos canteiro, nas vias públicas, não obstruindo as vias públicas. Inclusive uma equipe mediadora já está no local onde está tendo manifestação, conversando com as lideranças que estão lá buscando uma solução pacífica pra essa situação”.
Por todo o país, eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram as ruas após as votações de domingo, dia 30 de outubro, para “contestar” o resultado das urnas. O movimento começou nas rodovias brasileiras, mas em pouco tempo, os atos aram a acontecer dentro das cidades, em frente a quartéis do Exército Brasileiro e ganharam pedidos por intervenção militar e recontagem de votos.
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Pelo quarto dia seguido, uma das principais avenidas de Campo Grande, ganhou carros no canteiro central, barracas de lona, banheiros químicos e cadeiras de praia. Um das pistas, que leva ao aeroporto, foi interditada pelo grupo. O hino do Brasil e do próprio exército toca constantemente desde então. Fogos de artifício e o grande número de pessoas aumenta o tumulto no local.
Barulho incomoda moradores 63o5a
Quem mora na região, anda sofrendo com o barulho. É o que relata uma idosa de 73 anos, que há 56 vive no bairro Santo Antônio.
“Desde que terminou as eleições, a gente não tem mais sossego. Começa lá pelas 9 horas da manhã, fazer essa barulhada deles e vai até meia-noite. Ninguém consegue dormir. Pessoas de idade dorme cedo, se não dorme, perde do sono. Hoje já começaram de novo. Não tenho nada contra, eu acho que todo mundo tem o direito de reivindicar, mas agora estão prejudicando o ser humano”, contou moradora, que por receio de represália, preferiu não se identificar.
Ao Primeira Página ela contou que principal problema é o som alto vindo da manifestação e os carros que são estacionando de qualquer jeito na rua e atrapalham na entrada e na saída das casas.
“Hoje, nessa reunião, já foi discutido todas essas pautas que a população tem reivindicado. Juntos, estado e município estão buscando uma solução pacífica, garantindo o direito de se manifestar mas que seja ordeiro, não traga transtorno à população”, garantiu a prefeita Adriana Lopes.
A solução, segundo ela, deve surgir justamente da conversa entre a equipe de mediadores que nesta quinta-feira, foram até o ato e os organizadores. “Primeiramente nós vamos fazer uma conversa, um diálogo pacificamente pontuando a necessidade de se cumprir a lei, as legislações principais pra depois tomar uma medida, mas eu acredito que pacificamente nós vamos resolver”.