Neno e Alems não falam sobre ação da Successione até notificação o4z3w
Deputado se tornou réu em processo ligado à investigação sobre jogo do bicho em Campo Grande 1v2t39
O deputado estadual Neno Razuk (PL) e a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) não vão se pronunciar sobre o aceite da juíza May Melke Amaral, titular da 4ª Vara Criminal em Campo Grande, de ação baseada na Operação Successione que tornou réu o referido parlamentar.

Durante sessão ordinária desta quarta-feira (7), Neno disse que ainda não foi notificado sobre a decisão da magistrada, portanto, tanto ele quanto sua defesa, não vão se manifestar.
O presidente da Alems, Gerson Claro (PP), não citou especificamente o caso de Razuk, mas ao tecer fala sobre a questão envolvendo Rafael Tavares (PRTB), que teve mandato cassado nesta terça-feira (6), aproveitou para dizer que a mesa diretora não trabalha com especulação.
“Em razão de tantos questionamentos, e aí vira até especulação, não vamos nos pronunciar antes que haja algo oficial na Casa. Isso vale para qualquer tipo de processo. A gente não faz manifestação por especulação, nós trabalhamos dentro daquilo que é de extrema legalidade. Assim que for notificada, esta Casa há de se manifestar dentro dos ditames da lei”.
A ação em que o deputado se tornou réu é fruto de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) contra 15 alvos na operação Successione deflagrada no fim do ano ado.
O grupo acusado de agir de forma violenta para tentar tomar o controle do jogo do bicho na em Campo Grande e assumir o “espólio” deixado pela operação Omertà, que levou para a cadeia integrantes da família Name, antes conhecida por dominar o jogo de azar.
Além de notificar as defesas para responder às acusações, a juíza também oficiou a Alems. O Poder Legislativo tem a prerrogativa de decidir se vai autorizar o andamento do processo em relação ao parlamentar ou se pedirá a sustação.