'Não tem como eu estar na base do PT', diz deputado federal eleito 3k4s2x
Conforme o deputado, o partido deu autonomia para os parlamentares de terem independência em apoiar ou não o governo 2k24w
O deputado federal eleito Coronel Assis (União Brasil) disse nesta quarta-feira (11) que apesar do partido estar na base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele fará oposição. A fala ocorreu em entrevista no “Papo das 7h”, do Bom Dia MT, da TV Centro América.

Conforme o deputado, o partido deu autonomia para os parlamentares para terem independência em apoiar ou não o governo. Assis foi eleito com 2,74% dos votos válidos, num total de 47.479 votos.
“Não tem como estar na base do PT, porque todas as nossas propostas da campanha foram divergentes [com a do presidente]”, disse. “Porque eu estaria cometendo a maior traição da minha base eleitoral”, justificou.
No entanto, o coronel, que é ex-comandante da Polícia Militar e foi eleito para o primeiro mandato na Câmara Federal, diz que pode, sim, votar em pautas com o Partido dos Trabalhadores, desde que sejam em benefício da população.
Posição sobre atos terroristas 384f2h
Coronel Assis condenou os atos golpistas ocorridos no último domingo (8). Terroristas invadiram as sedes dos Três Poderes e destruíram o patrimônio público. Os prejuízos ainda são calculados.
“Nunca, de maneira nenhuma, apoiaremos manifestações violentas, com intuito de promover ações de depredações e lapidação do patrimônio público. Isso é muito ruim para a democracia brasileira”, disse.
No atos, foram identificados pessoas de Mato Grosso, que devem responder criminalmente pelas ações de vandalismo. “Meu posicionamento é que nós individualizemos as condutas”, argumentou para não classificar do mesmo modo todo movimento de direita.
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Posição sobre armas 164cq
Com a posse do presidente Lula, o novo governo editou decretos que revogam normas aplicadas no governo de Jair Bolsonaro (PL) que facilitavam o a armas pela população.
Sobre essas medidas, Assis avalia que durante sua legislatura deve entrar com ações para impedir as edições tomadas por Lula.
“Dentro dos instrumentos legais, a partir do dia 1º de fevereiro, quando tomamos posse, estaremos impetrando os instrumentos jurídicos e de deputado federal para que possamos impedir essas medidas”, afirmou.