Morte de agente: Comissão de Ética pede cassação de Paccola por quebra de decoro 202b23

Vereador foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público por ter matado a tiros um agente do socioeducativo k1q3r

A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá concluiu parecer e pediu a cassação do vereador Marcos Paccola (Republicanos) nesta terça-feira (20), por quebra de decoro. O parlamentar foi denunciado à Justiça por ter matado a tiros o agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos.

Paccola
Vereador foi denunciado à Justiça. (Foto: Câmara de Cuiabá)

O vereador Kassio Coelho (Patriota), relator do caso, afirmou à reportagem que o relatório será encaminhado ainda nesta terça ao presidente da Casa, Juca do Guaraná (MDB), que deve levar o documento para ser apreciado em plenário.

Paccola foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) por homicídio qualificado. Conforme o MP, o crime foi cometido mediante utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Segundo o relator do caso na Câmara, o documento foi construído “com base no parecer do Ministério Público e do inquérito policial”.

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Presidente da Câmara, Juca do Guaraná afirmou que todos os trâmites foram respeitados até o momento. “Tão logo vamos tomar todas as providências para que a votação seja feita o mais rápido possível, após chegar nas nossas mãos [o relatório]”, disse em entrevista coletiva.

Para ser cassado, o parecer deve receber 13 votos favoráveis à cassação.

O caso 2w4a2h

O crime ocorreu no dia 1º de julho, no bairro Quilombo, na Capital. Imagens de câmara de segurança mostram quando o carro que era dirigido pela namorada de Miyagawa para no meio da rua e a porta do carona é aberta, interrompendo o trânsito. Em seguida, o veículo estaciona à direita. Alguns segundos depois, a condutora caminha pela calçada em direção à conveniência.

Cerca de três minutos depois, o agente penitenciário se aproxima da namorada, levanta o braço e toca o pescoço da mulher, que empurra o braço dele, afastando-o. Ela se esquiva de outra tentativa de contato dele.

A confusão continua e, cerca de um minuto depois, o agente segura um objeto na mão direita e as pessoas se afastam. Logo depois, ele levanta a mão direita para o alto e uma mulher que estava ao lado dele se afasta. Em seguida, ele abaixa a mão e caminha em direção ao carro. Paccola aparece na esquina, mira e atira três vezes.

Outro lado 1o5c4

Segundo Juca, o parlamentar Paccola não apresentou defesa durante a tramitação do processo na Casa. Foi necessária a nomeação de um servidor para representar o vereador.

A reportagem tentou contato com o vereador Marcos Paccola, mas ele disse que não vai se pronunciar até ter contato com o documento da Comissão.

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