Morre aos 74 anos ex-secretária estadual de Meio Ambiente de MS 6n1k68
Ex-secretária deixou uma grande legado de descobertas sobre o bioma Pantanal. 5w2y3j
Apaixonada por peixes, a ex-secretária estadual de Meio Ambiente, Emiko Kawakami de Resende, morreu nesta quinta-feira (9), aos 74 anos. Ela esteve a frente da pasta entre os anos de 1991 e 1994, durante o governo de Pedro Pedrossian.
Segundo nota publicada pela Embrapa, Emiko foi vítima de uma infecção em decorrência de um tratamento contra câncer. A pesquisadora nasceu em Taguaí (SP), era casada com José Edson de Resende, deixou os filhos Marcelo e Diogo e netos.
O último trabalhado realizado por Emiko foi como pesquisadora destaque sobre peixes, sua grande paixão, na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Pantanal, localizada no município de Corumbá, distante 446 quilômetros de Campo Grande, onde foi chefe-geral.
O velório começou às 12h (de DF), em Pouso Alegre (MG) e o sepultamento está previsto para as 16h (de DF) desta sexta-feira (10), no cemitério Parque Jardim do Céu, também de Pouso Alegre.
Trajetória profissional 2y166q
Publicou mais de 60 trabalhos científicos, 18 capítulos de livros e mais de 40 outros artigos de divulgação técnico-científica, nacionais e internacionais. Participou em mais de 100 eventos nacionais e internacionais, em mais de 100 matérias em sites e mídias, orientou dissertações de mestrados e teses de doutorado.
Liderou, de 2007 a 2012, projeto de aquicultura a nível nacional, o Aquabrasil, com a participação de 15 unidades da Embrapa, 21 universidades e instituições de pesquisa, cinco empresas estaduais e nove empresas privadas abordando o melhoramento genético, a nutrição, a sanidade, o manejo ambiental dos sistemas de cultivo e o aproveitamento agroindustrial das espécies tilápia GIFT, tambaqui, cachara e camarão branco, no qual participou no componente melhoramento genético.
Foi docente e orientadora do programa de pós graduação da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal).
