Ministro anuncia saída de Neri Geller do Governo 2e2y6x
A saída de Neri foi anunciada pelo ministro Carlos Fávaro, durante coletiva de imprensa 2e2g3r
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), anunciou nesta terça-feira (11), a saída do secretário de política agrícola, Neri Geller. O anúncio veio junto com a informação – dada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) – de que o leilão para compra de arroz importado foi anulado por suspeitas de irregularidades. Veja abaixo o vídeo onde Fávaro fala sobre o pedido de demissão:
“Neri me comunicou, fez uma ponderação, que quando o filho dele estabeleceu a sociedade com a corretora, ele não era secretário e que a empresa não participou do leilão, e não fez nenhuma operação. Não há fato que desabone ou gere suspeitas, mas que de fato gerou transtorno e, por isso, ele colocou o cargo à disposição e eu aceitei”, disse o ministro.
O Governo Federal afirma que busca assegurar que as empresas participantes tenham a solidez que uma operação deste porte exige.
A nota da Conab é uma resposta ao pedido de demissão de Neri Geller. O motivo é o fato de o filho dele ser sócio de uma das empresas que teriam participado, sim, do leilão para compra do arroz.
“Nenhum centavo do dinheiro público foi gasto até agora. A segurança jurídica e o zelo com o dinheiro público são princípios inegociáveis. É isso que justifica a decisão tomada”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto, sobre a anulação do leilão.

Uma corretora de grãos, com sede em Cuiabá, teria como sócio um filho de Neri, Marcelo Geller. Ao Primeira Página, a assessoria do secretário disse que Neri Geller continua no cargo, e que qualquer mudança na situação, uma nota oficial será enviada.
“Está no cargo. Vamos aguardar o desenrolar das próximas horas, dos próximos dias, que alguma coisa se defina. A priori, vi que as notícias estão correndo, mas ele não pediu exoneração e não está exonerado, nem a pedido e nem a mando. O que houve foi a anulação do leilão, e isso posso assegurar. De forma oficial, a gente vai se posicionar por nota”, disse a assessoria.
Por meio do leilão seriam adquiridos 300 mil toneladas de arroz beneficiado importado. De acordo com a nota, a partir da anulação, os mecanismos para a realização de leilão serão revistos pela Conab, com apoio da AGU (Advocacia-Geral da União) e da CGU (Controladoria-Geral da União).
A aquisição do grão seria feita em razão das enchentes do Rio Grande do Sul, que é um dos estados que mais produz arroz no Brasil.
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