Ministra do STF vota para Trutis ser réu por forjar próprio atentado 5g1t4z

Possível atentado teria acontecido em 16 de fevereiro de 2020, quando Trutis afirmou ter sido vítima de uma "emboscada" na BR-060 715e5n

Nesta sexta-feira (5), a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, votou para transformar em réu o deputado bolsonarista de Mato Grosso do Sul, Loester Trutir (PL-MS). Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter forjado o próprio atentado a bala, durante uma viagem pelo estado.

Trutis é acusado de forjar o próprio atentado para se promover (Foto: Divulgação)
Trutis é acusado de forjar o próprio atentado para se promover (Foto: Divulgação)

A acusação cita os crimes de comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. O julgamento ocorre no plenário virtual, quando os ministros depositam seus votos no sistema eletrônico e deve ser concluído no dia 15 de agosto. Caso Trutis realmente seja convertido em réu, a decisão sobre uma possível condenação deve ser tomada em outro julgamento, sem data prevista.

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O voto de Rosa Weber tem importância, porque ela é a relatora do caso no STF e afirmou ter observado indícios de que o deputado tentou explorar o episódio politicamente para promover bandeiras como porte de armas e autodefesa por civis.

De acordo com Rosa Weber, o caso deve ser julgado pelo Supremo porque há uma conexão entre os fatos e a atividade parlamentar.

“A relação dos supostos crimes com a função desempenhada pode ser extraída, ainda que de forma indiciária, dos elementos até então reunidos no caderno apuratório. Com efeito, constam indícios que amparam a hipótese de que os investigados teriam agido com a finalidade de capitalizar politicamente o parlamentar e promover pautas de interesse de seu mandato, como o porte de armas e a autodefesa por civis”, escreveu.

Rosa Weber disse que as investigações trouxeram indícios “robustos” a partir de laudos periciais do de exame de local, dos resíduos de disparo de arma de fogo, de informática e de balística. Também foram feitas diligências de campo, pesquisas em bancos de dados, reprodução simulada dos fatos e tomadas de depoimentos.

Deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Laudos técnicos apontaram, por exemplo, que seria extremamente improvável que Loester não tivesse sido atingido por um dos tiros se a tentativa de homicídio tivesse ocorrido.

A defesa do deputado pediu ao STF a absolvição sumária. Os advogados alegaram uma série de problemas processuais e defenderam a nulidade da investigação, que teria sido motivada por perseguição política.

O deputado tem negado que o atentado foi forjado e afirma que está sendo “vítima de um refinado conluio de autoridades locais, que induziram o PGR e a ministra a erro”.

Atentado 423e3k

Loester Trutis foi eleito em 2018, envolto em polêmicas e sob a bandeira da nova política aliada às ideias do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele está em sua primeiro mandato na Câmera e já ocupou a vice-liderança do governo.

Atentado Trutis
Carro do deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) com marcas de tiros, segundo publicação dele (Foto: Redes Sociais)

O possível atentado teria acontecido em 16 de fevereiro de 2020, quando Trutis afirmou ter sido vítima de uma “emboscada” na BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande. O veículo conduzido por uma assessor foi atingido por tiros.

Depois disso, o próprio deputado postou imagens do carro nas redes sociais e se dirigiu à Superintendência da PF (Polícia Federal), onde formalizou a denúncia de suposta tentativa de homicídio. Durante a investigação, Trutis de ou da condição de vítima para a de investigado.

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