Merendeiras denunciam sobrecarga de trabalho em audiência na ALMT l2gv
Profissionais cobram revisão de portaria que define número de alunos por servidor e denunciam acúmulo de funções nas escolas estaduais 593g5z
Merendeiras da rede estadual de ensino denunciam a sobrecarga de trabalho nas escolas. A denúncia foi feita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante audiência nessa terça-feira (10). O encontro contou com a presença do secretário estadual de Educação, Alan Porto, e foi convocado pelos deputados Janaína Riva (MDB) e Henrique Lopes (PT).

Segundo a categoria, uma portaria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), publicada em 2024, estabeleceu o limite de 250 estudantes por profissional. No entanto, o critério não estaria sendo respeitado. Além disso, as merendeiras afirmam que estão acumulando funções fora de sua atribuição original.
A portaria mencionada é a de nº 1138/2024, que em seu artigo 52 define o dimensionamento da equipe com base no número de estudantes atendidos por unidade. A reivindicação das profissionais é pela revisão dessa normativa e por melhores condições de trabalho.
Durante a audiência, o deputado Henrique Lopes reforçou a necessidade de revisão da portaria e defendeu que o governo aproveite o concurso público em andamento para incluir vagas para merendeiras, função que não foi contemplada no edital atual. Segundo ele, embora o governo tenha alegado que a situação atinge cerca de 50 escolas, os relatos indicam uma realidade mais ampla e preocupante.
Henrique também alertou para a importância de respeitar os três eixos da carreira da Educação — professores, técnicos e apoio — e cobrou que o Estado leve em consideração questões como insalubridade, periculosidade e a defasagem de pessoal nas unidades escolares.
Em resposta, o secretário Alan Porto afirmou que todos os casos relatados serão analisados individualmente e que a Seduc, junto à Assembleia Legislativa, fará um mapeamento detalhado da situação nas escolas estaduais para propor novas