Irmão do prefeito de Cuiabá e servidores são alvos de busca e apreensão 341s4x

O irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), empresário Marco Polo Pinheiro, conhecido como “Popó”, e dois servidores da Prefeitura de Cuiabá são alvo da Operação Fake News, deflagrada nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil. Eles são suspeitos de divulgarem notícias falsas contra autoridades e empresário de Mato Grosso, entre elas o governador Mauro Mendes (DEM). […] 5p2f1v

O irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), empresário Marco Polo Pinheiro, conhecido como “Popó”, e dois servidores da Prefeitura de Cuiabá são alvo da Operação Fake News, deflagrada nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil. Eles são suspeitos de divulgarem notícias falsas contra autoridades e empresário de Mato Grosso, entre elas o governador Mauro Mendes (DEM).

Na operação são cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliares em Cuiabá. O Palácio Alencastro, sede da prefeitura, está entre os endereços onde os mandados foram cumpridos, segundo a Polícia Civil. Porém, por meio de nota, a assessoria afirmou que nenhuma ordem judicial fui cumprida no local e que os dois servidores investigados não trabalham mais para a prefeitura.

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Irmão do prefeito Emanuel Pinheiro e servidores municipais estão entre alvos da Operação Fake News. (Foto:

De acordo com a Polícia Civil, um dos servidores é assessor de endomarketing e o outro foi contratado temporariamente na SMS (Secretaria Municipal de Saúde). Já Marco Polo, irmão do prefeito Emanuel, atua no ramo da publicidade.

Por meio do advogado Francisco Faiad, o empresário disse ser inocente e que pediu a realização de oitiva em três ocasiões, comprometendo-se a entregar, espontaneamente, celular e computador, mas que não teve resposta da Justiça ou do delegado. Faiad também chamou a operação de “midiática, obviamente por questões políticas”.

Investigação 4k5f44

A investigação apontou que dois dos envolvidos estão, há pelo menos um ano, divulgado notícias falsas e conteúdo de caráter criminoso contra vereadores e empresários.

O inquérito ainda apura divulgação de fake news contra o governador Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho e a primeira-dama, Virgínia Mendes.

As notícias falsas davam a entender que detetives particulares, delegado-geral da Polícia Civil e outros delegados, o comandante-geral da PM e outros oficiais, estavam realizando escuta clandestina de conversas e reuniões com parlamentares estaduais.

Segundo a Polícia Civil, a Politec realizou uma perícia no Palácio Paiaguás e constatou que não haviam escutas. O inquérito também investiga a divulgação de fake news contra um jornalista. Na ocasião, foi divulgado que Virgínia havia contratado um detetive particular para investigar um jornalista.

Irmão do prefeito envolvido 242y4r

O delegado Ruy Peral, responsável pelo inquérito, afirmou que um dos servidores envolvidos é criminoso de alta periculosidade, condenado à pena de 16 anos e 11 meses de prisão por ser um dos líderes de uma quadrilha que praticou furtos qualificados de bancos em Mato Grosso, Goiás e Tocantins.

Ele foi contratado pela SMS. A suspeita é de que a divulgação das notícias falsas eram realizadas em horário de expediente.

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O delegado da DRCI (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos), Ruy Peral. (Foto: Divulgação)

Penas previstas 3f5b4m

Com a Lei nº 13.964/19 – Pacote Anticrime, os crimes contra a honra praticados ou divulgados pelas redes sociais terão a pena triplicada.

Além disso, há hipóteses de somatório de penas com outros delitos praticados no mesmo contexto. Sendo que os investigados podem ser condenados, no presente caso a penas que ultraam dez anos de prisão.

Afastamento de Emanuel Pinheiro 4k71

Emanuel reassumiu o comando do Palácio Alencastro em 26 de novembro, depois de ficar mais de um mês afastado do cargo por contratação de 259 servidores temporários para atuação na Saúde e pagamento, sem qualquer parâmetro, do Prêmio Saúde.

O valor era utilizado como complemento salarial como compra de apoio política e para garantia da governabilidade. Provas colhidas e apresentadas em denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) subsidiaram as denúncias de irregularidades na gestão.

O chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, chegou a ser preso temporariamente. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Palácio Alencastro. A casa de Emanuel e da primeira-dama Márcia Khun Pinheiro também foi alvo da operação.

Foram mais de R$ 16 milhões de prejuízo aos cofres públicos de Cuiabá só com os valores do “Prêmio Saúde”.

Além do afastamento do cargo de prefeito, houve o sequestro de valores das contas bancárias no valor de R$ 1,6 milhão e busca e apreensão de documentos, arquivos, pastas, equipamentos, dispositivos de armazenamento e aparelhos celulares, para subsidiar as investigações nos autos do inquérito policial.

Outro lado 6kr4l

Faiad disse que Marco Polo recebeu com “tristeza e assombro” a confirmação de que seria alvo de uma operação policial e que “as suposições de que uma operação seria realizada” eram divulgadas diariamente por políticos adversários do prefeito Emanuel Pinheiro.

“Preferiu-se a operação midiática, obviamente por questões políticas. A defesa aguardará as apurações, mas desde já garante a inocência de Marco Polo, sendo que os excessos serão objeto de representações conforme prevê a lei”, diz trecho da nota da defesa.

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