Indígenas protestam contra marco temporal em MS: "retrocesso" 59y30
Eles se reuniram na Praça Ary Coelho, região central de Campo Grande, e foram até a Avenida Afonso Pena, onde exibiram faixas e cartazes 5n3w2u
Indígenas que moram em Campo Grande fizeram novas manifestações contra o marco temporal na tarde desta terça-feira (30). Eles se concentraram na Praça Ary Coelho, região central da cidade, e também foram até a Avenida Afonso Pena, onde exibiram faixas e cartazes. Durante a manhã, os manifestantes estiveram na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

A mobilização dos indígenas é contra o PL 490 que altera a demarcação de terras indígenas, fixando o marco temporal. Em linhas gerais, o marco temporal determina que apenas os povos indígenas que ocupavam ou disputavam áreas desde 1988, quando a Constituição foi promulgada, podem ter direito a ela.O projeto tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados
“O marco temporal, para nós, povos indígenas, é um retrocesso”, declarou Val Eloy Terena, Coordenadora Executiva do Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) durante a manifestação na Praça Ary Coelho.
No plenário da Alems, durante a manhã, os indígenas ocuparam o plenário e pediram aos deputados que atuem contra a aprovação deste Projeto de Lei. Segundo Associação dos Povos Indígenas no Brasil, se o projeto for aprovado ao menos 16 territórios ocupados em Mato Grosso do Sul devem ser afetados. Isto porque eles não foram homologados como terras indígenas.
Outros protestos 5o3t6a
Além destas manifestações na Capital, outros protestos foram realizados no interior, quando grupos bloquearam rodovias federais e estaduais. Pelo menos “três” pontos de interdição foram registrados: no anel viário de Dourado, na BR-463 em Ponta Porã e na MS-156 em Amambai.