Azambuja cumpre 70,8% das promessas feitas durante campanha 6v3o72
O levantamento do g1 sobre as promessas de campanha dos governadores mostra que Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul, foi o que mais cumpriu o que prometeu nas eleições de 2018. Das 24 propostas apresentadas, o tucano cumpriu 17, atingindo 70,83%, quatro promessas executou parcialmente e três não efetivou.

O segundo governador que mais cumpriu as promessas é o Camilo Santana (PT), do Ceará, que atingiu 68,42% do compromisso firmado. Das 19 propostas, 13 foram totalmente atendidas, quatro parcialmente e duas não foram executadas.
Azambuja fez promessas específicas em um programa de governo registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em entrevistas e debates. O g1 levantou tudo e separou o que pode ser claramente cobrado e medido.
Entre as promessas cumpridas, Azambuja fez a reforma istrativa com fusão de secretarias, implantou mais vagas de trabalho formais no estado e implantou o novo marco regulatório da inovação em Mato Grosso do Sul.
Na educação, aumentou o número de escolas de tempo integral, além das ofertas de Vale Universidades e Bolsa Atleta. Na habitação, houve ampliação na distribuição de terrenos, lotes e incentivos à reforma. Enfim, concluiu o Aquário do Pantanal e aumentou a estrutura portuária e o uso da hidrovia do Rio Paraguai.
Também tornou Mato Grosso do Sul livre da aftosa, ampliou em centenas de unidades os leitos de hospitais e convocou quase mil aprovados em concursos na para da segurança pública.
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As três promessas não cumpridas por Azambuja são área da infraestrutura: construir ponte sobre o Rio Paraguai – que faz parte ada Rota Bioceânica; reformar a malha ferroviária oeste de Três Lagoas a Corumbá; e universalizar o esgotamento sanitário nas cidades operadas pelo estado (Sanesul).
Entre as promessas parcialmente cumpridas, são de quatro áreas distintas.
- istração: não implantou novas unidades do ‘Fáceis’, apenas melhorou uma unidade já existente;
- Educação: aumentou o índice do Ideb para 4,1, mas não atingiu a meta de 4,5;
- Saúde: atrasou a conclusão do hospital de Três Lagoas em 2 anos, não complementou o de Dourados e, em relação à regionalização da saúde, ainda estão em execução as obras da Santa Casa de Corumbá, do Hospital de Câncer de Campo Grande e do hospital de Jardim;
- Segurança: dos três presídios prometidos, apenas dois foram entregues e um segue em obras. Todos em Campo Grande.