Gabriel Monteiro é cassado pela Câmara do Rio por quebra de decoro 6ak

Vereador do PL foi julgado por quebra do decoro parlamentar 60703q

O vereador Gabriel Monteiro (PL) teve o mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro com placar de 48 favoráveis e 2 contra. A sessão foi realizada nessa quinta-feira (18) e durou seis horas e meia. Ele era acusado de quebra de decoro parlamentar e agora fica inelegível.

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Vereador foi cassado por 48 a 2. (Foto: Agência Brasil)

Gabriel foi julgado por quebra do decoro parlamentar, por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e por ter gravado relação sexual com uma menor de idade, que teve as imagens vazadas na internet.

Era necessário um mínimo de 34 votos do total de 50 parlamentares presentes. A cassação do ex-policial foi publicada no Diário Oficial da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira (19).

Ainda houve, durante os trabalhos da Comissão de Ética, denúncias de assessores do vereador por importunação sexual e estupro, mas esses crimes, como não faziam parte da denúncia inicial, não foram inseridos no relatório final.

Relator do processo por quebra de decoro de Gabriel Monteiro no Conselho de Ética da Câmara, o vereador Chico Alencar (Psol) leu parte do relatório aprovado pelo conselho, pedindo a cassação do mandato. Alencar disse que vídeos foram editados de forma a abusar de pessoas vulneráveis.

“A filmagem da relação sexual com uma menor de idade, à época com 15 anos de idade, choca a todos. O vídeo é impublicável, com agressão física a mulher. Isso está filmado. Isso é impublicável”, disse o relator.

“A conduta do vereador de filmar cenas de sexo com menores é crime. Está no Estatuto da Criança e do Adolescente. É crime fotografar, filmar, cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Armazenar vídeo, fotografia, com cena de sexo explícito é crime”.

A defesa de Monteiro sustentou que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo. Ele ainda alegou que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.

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O advogado Sandro Figueredo também argumentou que Monteiro estava sendo vítima de uma conspiração da chamada ‘máfia do reboque’, empresa que teria sido denunciada por ele.

A quase totalidade dos vereadores que ocuparam a tribuna criticou Monteiro, famoso em seu canal de YouTube por fiscalizações em hospitais, abrigos e escolas públicas, além de supostas ações contra criminosos, por ter sido contra os princípios que devem nortear a conduta parlamentar.

Após ouvir as acusações dos colegas, Monteiro subiu na tribuna para se defender. Ele disse que havia errado por não aprender com os colegas mais velhos e que era muito jovem. Monteiro disse que não havia cometido crimes nos fatos narrados e pediu para não ser jogado na ‘cova dos leões’.

“Eu não sou condenado a nada, eu sei que tomar uma posição contra minha posição aqui é muito doloroso porque a perseguição que virá sobre os senhores será muito grande. Mas pior é entregar a cabeça de um dos seus pares, mesmo sem uma condenação”, disse Monteiro.

Paralelo ao processo de cassação, os supostos crimes de Monteiro correm na justiça criminal. O vereador deve concorrer a deputado federal, quando esses crimes migrarão, caso ele seja eleito, para instância superior, pelo foro especial por prerrogativa de função. Com isso, poderá levar ainda alguns anos até que ele perca o mandato, caso condenado.

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