Gabinete de crise vai acompanhar povos indígenas do sul de MS x3x1x

O grupo foi criado para produzir relatórios e apresentar soluções e medidas concretas para a pacificação dos conflitos; hoje a Força Nacional está na região 143t1e

Decreto publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (26) cria um gabinete de crise para acompanhar os conflitos entre fazendeiros e indígenas na região sul de Mato Grosso do Sul. A finalidade é acompanhar denúncias de violação dos direitos humanos do povo Guarani Kaiowá e propor medidas de proteção.

Foto povos indigenas
Foto: Ilustrativa | Agência Brasil

Desde o início do ano, a região é monitorada pela Força Nacional justamente por conta dos conflitos recorrentes nas aldeias de Naviraí – cidade a 342 quilômetros de Campo Grande.

Também foi nessa mesma região que no dia 18 de setembro ocorreu o assassinato da rezadeira indígena Sebastiana e o marido dela, Rufino. Os dois tiveram os corpos carbonizados na aldeia Guassuty, em Aral Moreira. O autor foi preso no mesmo dia.

Agora, o gabinete vem para acompanhar as ações na região e elaborar relatório com o diagnóstico da “situação de violência e violação de direitos” do povo Guarani Kaiowá. Nesse documento, segundo o decreto, deve haver sugestões de medidas concretas para a pacificação dos conflitos.

Para que tudo isso aconteça, o gabinete terá duração de 180 dias e se reunirá a cada 15 dias, presencialmente ou por videoconferência.

De acordo com o decreto, as decisões serão aprovadas por maioria simples e será composto por cinco órgãos:

  • Gabinete da Ministra
  • Secretaria Executiva
  • Secretaria de Direitos Ambientais e Territoriais Indígenas
  • Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas – FUNAI

Apesar disso, as reuniões contaram com a participação de representantes de outras instituições e ministérios. São eles:

  • Ministério da Justiça e Segurança Pública;
  • Ministério de Direitos Humanos e Cidadania;
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – MDA;
  • Governo do Estado do Mato Grosso do Sul;
  • Defensoria Pública da União – DPU;
  • Ministério Público Federal – MPF;
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA;
  • Conselho Nacional de Direitos Humanos – CNDH;
  • Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB; e
  • Aty Guasu Guarani Kaiowá.

Nenhum dos representantes receberão remuneração por integrar o grupo. O decreto, assinado pelo secretário-executivo no Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, a a vigorar nesta terça-feira.

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