Estacionamento rotativo sai de pauta na Câmara de Campo Grande 564131
Projeto de lei foi retirado pelo Executivo após críticas dos vereadores em relação a alguns pontos, entre eles, o tempo de concessão 3e5w5z
A prefeitura de Campo Grande retirou, da Câmara Municipal, o projeto que pedia autorização para concessão do estacionamento rotativo. A medida foi adotada, nesta terça-feira (17), após críticas dos vereadores em relação a alguns pontos da proposta.

O projeto tramitava no Legislativo campo-grandense há pouco mais de um mês, mas vinha recebendo críticas, principalmente, em relação ao tempo de concessão. O texto do Executivo previa 15 anos, prorrogáveis por mais 15 anos.
“O que foi proposto é um tempo excessivamente longo. Outra coisa que nos preocupou foi a falta de uma audiência pública que discutisse qual é o sistema de cobrança, qual o valor, e também a formação de um grupo quadripartite, com Executivo, Legislativo, moradores e comerciantes”, explicou o presidente da Comissão de Mobilidade Urbana, vereador Prof. André Luis (Rede).
A proposta do Executivo, que trata da autorização para exploração do SER (Sistema de Estacionamento Rotativo), também foi criticada por não especificar o perímetro de concessão.
Nem deu tempo de ir a plenário e a prefeitura retirou o projeto para alterações no conteúdo, após as polêmicas. A expectativa é que a proposta seja apresentada em breve. Isso porque a promessa do município era abrir a licitação ainda neste ano.
O líder da prefeita Adriane Lopes (PP) na Câmara, vereador Beto Avelar (PSD), justificou os motivos da retirada.
“Esse projeto é muito impactante para nossa capital, é uma reivindicação dos comerciantes da região central, e nos deparamos com sete emendas ao projeto. Algumas querendo a mudança do tempo dessa concessão, e outras até mesmo na parte de estrutura, que teria que ar todo o processo licitatório pela Câmara. Então conversamos, dirigimos até a nossa prefeita, e falamos dessas reivindicações dos vereadores, e que fosse definido até o quadrilátero desse estacionamento rotativo. A nossa prefeita, prontamente, entendeu da relevância dessas reivindicações e autorizou a retirada do projeto para que fizéssemos as readequações.”
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Com relação ao tempo de concessão, o líder da prefeita afirmou que há uma preocupação muito grande. “Uma empresa dessa é uma logística muito grande, aparelhos que têm que ser comprados, e não pode ser por um tempo muito curto. Num processo licitatório, nós vamos correr o risco da gente não ter empresas idôneas, com estrutura, para fazer o atendimento da nossa capital.”
O estacionamento rotativo deixou de ser cobrado na capital sul-mato-grossense em março do ano ado. O contrato com a empresa que istrava o serviço venceu e a prefeitura decidiu não renovar.
Para o presidente da CDL CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Adelaido Vila, o retorno do parquímetro é um caminho para aumentar o movimento e as vendas no comércio.
“Nós temos perdido muita clientela por falta dessa rotatividade. Grande parte das vagas está sendo ocupada pelos trabalhadores. Estamos buscando outras alternativas pros trabalhadores estacionarem os veículos em outro lugar, permitindo que a vaga seja ocupada pelo cliente. Cliente busca conforto e quando ele não encontra a vaga, vai consumir em outro lugar. Isso impacta diretamente no faturamento das lojas daqui.”