Emanuelzinho acusa ex-procurador-geral de ganhar 'prêmio' do governador para não questionar mudança do VLT 613f3q
Segundo o parlamentar, o ex-procurador-geral ganharia um "prêmio" dado pelo governador Mauro Mendes (União), de ser escolhido como desembargador do TJMT (Tribunal de Justiça de MT) em troca de não questionar a mudança do modal 1x2937
O deputado Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB), vice-líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara Federal, fez graves acusações contra o ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antonio Borges, sobre a aprovação do MPE (Ministério Público Estadual) quanto à mudança do VLT pelo BRT em Cuiabá e Várzea Grande em entrevista ao jornal Primeira Página, da Centro América FM, nesta quinta-feira (16). Segundo o parlamentar, o ex-procurador-geral ganharia um “prêmio” dado pelo governador Mauro Mendes (União), de ser escolhido como desembargador do TJMT (Tribunal de Justiça de MT) em troca de não questionar a mudança do modal.
Emanuelzinho disse ainda que familiares de Mauro Mendes têm relações societárias com as empresas que vão implantar o BRT nos dois municípios. Segundo ele, tudo isso será provado e as provas já estão sendo encaminhadas às autoridades.
“Estou avisando agora para que lá na frente não venham dizer que ninguém fiscalizou, como no caso do ex-governador Silval Barbosa. À época diziam que não fiscalizaram, que não buscaram, estou fazendo este alerta agora, porque quando Mauro Mendes sair, as coisas vão começar a aparecer. O governador decidiu pela mudança por interesses econômicos”, acusou.
A reportagem do Primeira Página procura as defesas de José Antonio Borges, que afirmou que não vai se manifestar.

O deputado federal acusou ainda a ALMT de aprovar a mudança de VLT para BRT sem qualquer discussão ou audiência pública. “A ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso) aprovou a toque de caixa no final do ano, sem discussão, numa votação relâmpago, a mudança do VLT para o BRT”.
Além disso, conforme o parlamentar, a Prefeitura de Várzea Grande foi omissa e não quis “briga com o governador”.
Matéria atualizada às 11h43