Duas mulheres de MS assumem ministérios no governo Lula x2e4r
Cida Gonçalves já teve participações em governos anteriores do PT, enquanto Tebet era adversária de Lula há pouco mais de dois meses 5815
Cida Gonçalves e Simone Tebet assumem ministérios no governo Lula, que se inicia neste domingo (1°). Políticas de Mato Grosso do Sul, a primeira vai comandar o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, enquanto a segunda vai chefiar o Ministério do Planejamento nos próximos quatro anos.

A primeira confirmada foi Cida Gonçalves, no dia 22 de dezembro. Ela fez parte da equipe de transição para o terceiro mandato de Lula, assim como Simone Tebet.
Cida é especialista em gênero e violência contra mulher e já ocupou o cargo de secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e Dilma Roussef (PT).
Cida trabalha como consultora em políticas públicas para o enfrentamento da violência doméstica e dá workshops a prefeituras e governos estaduais para atuação na área.
Também coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. A militante sempre fez parte dos cargos de direção estadual em Mato Grosso do Sul.
Aparecida Gonçalves chegou a se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores (PT) a deputada, em 1986, como a única mulher a disputar esse espaço. Nos anos de 1988 e 2000, também foi candidata pelo PT a vereadora em Mato Grosso do Sul.
De adversária a ministra 44634k
Simone Tebet (MDB) foi confirmada como Ministra do Planejamento e Orçamento, no dia 28 de dezembro.
Tebet disputou o primeiro turno nas Eleições 2022 para presidente da República, mas não conseguiu ir ao segundo turno. Foi a terceira mais votada.
Entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), declarou apoio e pediu voto ao petista.
Era senadora por Mato Grosso do Sul, em mandato que teve início em 2015. Foi prefeita em Três Lagoas, a 311 km de Campo Grande, por dois mandatos (2004 e 2008).
Teve atuação marcante considerada por muitos na I da Covid, que apurou a ações do governo de Jair Bolsonaro na pandemia.