Deputado volta a defender o uso de câmeras em fardas de policiais militares 5b1c5e
Wilson Santos (PSD) vai reapresentar projeto nesta quarta-feira (8) na Assembleia Legislativa 5m1343
O deputado estadual Wilson Santos (PSD) informou que irá reapresentar nesta quarta-feira (8) o PL (projeto de lei) nº 619/2021 que estabelece o uso de câmeras nas fardas dos policiais militares do estado. Consta na tramitação do projeto que ele foi arquivado em 2 de fevereiro deste ano.
O assunto voltou a ser destaque depois que um policial militar atirou e matou o jovem Diego Kaliniski, de 26 anos, durante abordagem na madrugada desse domingo (5), em Vera, a 486 km de Cuiabá.
De acordo com o parlamentar, o objetivo é garantir que os policiais tenham provas de que atuaram da forma correta.
“O policial que utilizar essas câmeras, com certeza, servirá como provas comprobatórias daquela ação, se houve respeito ao protocolo, se o procedimento de ação do policial foi correto, se a abordagem foi necessária, até parar facilitar a apuração e servir, inclusive, de prova a favor do próprio policial”, afirmou Wilson.
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A proposta do projeto de lei é que seja obrigatória a instalação de câmeras de vigilância no interior dos veículos, aeronaves, da Polícia Civil, Polícia Militar, Penal e Bombeiros, além de coletes e capacetes.
“Alguns deputados têm origem nas forças de segurança do Estado e não entendem essa proposta, não compreendem de que nós precisamos ter cada vez mais uma polícia tecnicamente preparada. Uma polícia cada vez mais civilizada, uma polícia que recorra cada vez menos as armas e mais ao diálogo”, disse o deputado sobre o arquivamento do PL.

Apesar do arquivamento da proposta, o deputado afirmou que voltará a apresentar o PL na próxima sessão devido a sua importância.
“O que nós queremos é uma polícia cada vez mais treinada, mais equipada e que nos conflitos tenha menos mortes. Isso já acontece em estados como Santa Catarina, São Paulo e Rondônia, onde os policiais utilizam as câmeras e o número de mortes nesses conflitos caiu para menos de 20%”, declarou.