Deputado bolsonarista é denunciado por forjar o próprio atentado 3o3e2f

O deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) sob acusação de ter forjado o próprio atentado. Agora, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai analisar a denúncia e, se aceitá-la, o parlamentar bolsonarista a a ser réu. Em nota, Trutis afirmou que confia no poder da verdade e que é “vítima […] 2m4p5o

O deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) sob acusação de ter forjado o próprio atentado. Agora, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai analisar a denúncia e, se aceitá-la, o parlamentar bolsonarista a a ser réu.

Em nota, Trutis afirmou que confia no poder da verdade e que é “vítima de um refinado conluio de autoridades locais, que induziram o PGR e a ministra a erro”. (veja a nota completa do deputado no fim desta reportagem)

Deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

No ano ado, Trutis afirmou que foi vítima de uma “emboscada” na BR-060, entre Sidrolândia (MS) e Campo Grande. O veículo, que era conduzido por um assessor, foi atingido por tiros.

Depois disso, o próprio deputado postou imagens do carro nas redes sociais e se dirigiu à Superintendência da PF (Polícia Federal), onde formalizou a denúncia de suposta tentativa de homicídio. Durante a investigação, Trutis de ou da condição de vítima para a de investigado.

Carro do deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) com marcas de tiros, segundo publicação dele (Foto: Redes Sociais)
Carro do deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) com marcas de tiros, segundo publicação dele (Foto: Redes Sociais)

“O que de fato ocorreu foi uma verdadeira simulação de tentativa de homicídio, na qual o parlamentar (A) e seu assessor (B), portando irregularmente arma de fogo de uso permitido, efetuaram disparos em via pública (estrada vicinal adjacente à Rodovia BR, 060) contra o veículo”, afirmou na denúncia o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.

Conforme Medeiros, “ambos tiveram protagonismo na empreitada criminosa e concorreram igualmente para a prática dos delitos”.

A PGR afirmou que Loester tentou explorar politicamente o fato, uma vez que fez diversas postagens relacionando o falso atentado com a bandeira do armamento.

“Assim, considerando que o porte de arma é uma pauta política defendida intensamente pelo deputado Loester Trutis; o parlamentar, ao noticiar o episódio, atribui ao porte de arma a ausência de lesões e, até mesmo, o escape da “morte”; e, ainda, ele aduz ter sido “vítima’ em razão de embates políticos no Estado de representação, vislumbra-se a conexão dos fatos apurados com a atividade parlamentar”, escreveu.

Trutis foi denunciado por comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.

Em manifestação de junho deste ano, o deputado disse que o inquérito da PF tem motivação política. “A investigação é cheia de erros grosseiros o que leva a acreditar que também há interesse em proteção do verdadeiro culpado”, alegou Trutis.

O que diz Loester Trutis 2r2s2w

Veja abaixo, na íntegra, a nota do deputado Loester Trutis sobre a denúncia da PGR:

“Confio no poder da verdade. Sou vítima de um refinado conluio de autoridades locais, que induziram o PGR e a ministra a erro. Testemunhas essenciais não foram ouvidas, e provas foram destruídas ou manipuladas, como por exemplo o GPS do carro que eu ocupava, que foi formatado pela locadora. Ou mesmo o veículo alvejado, que não foi preservado pela polícia técnica, tendo sido devolvido à locadora, reformado e vendido. Em ambos os casos me foi cerceada qualquer possibilidade de proceder perícia complementar e independente. Tudo isso foi feito com a autorização da Polícia Federal do Mato Grosso do Sul, um verdadeiro absurdo jurídico.

Desde o primeiro dia, meu mandato se pautou no combate ao crime organizado e no fortalecimento das Instituições de Segurança Pública que combatem quadrilhas que assolam o Estado do Mato Grosso do Sul há mais de 30 anos.

Por fim, espero ansiosamente que as provas possam ser analisadas fora do MS, e os atos ilícitos dessa investigação – que nunca teve o intuito de apontar o autor da tentativa de assassinato que sofri, e sim tenta promover um assassinato de reputação e da minha vida política – sejam finalmente demonstrados.”

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