Cotados na Alems: MDB para presidir CCJR e novato para líder do governo g4r2n
Emedebista Junior Mochi é o mais cotado para presidência da comissão; novato João Mattogrosso (PSDB) ganha força como possível líder do governo 6fd6b
Nessa fase de articulações na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), dois cargos têm mais evidência: a presidência da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e a liderança do governo. Nos bastidores, Junior Mochi (MDB) e João Mattogrosso (PSDB) ganham força.

O emedebista tem bom trânsito entre os colegas, pois já foi presidente da CCJR e da Assembleia Legislativa. Além disso, o partido dele é um pilar importante da base governista neste momento.
Novato tucano, João Mattogrosso é cotado para ser líder do governo por ser do partido do governador Eduardo Riedel e que tem a maior bancada. Praticamente impossível que o líder seja de outra legenda. Seria um sinal de que o governo não confia nos quadros do PSDB.
Mattogrosso abre vantagem por critérios de exclusão: Paulo Corrêa e Zé Teixeira já estão na Mesa Diretora. Mara Caseiro também está na Mesa Diretora, já foi líder do governo e disse que não quer mais. Sobram Jamilson Name, Lia Nogueira e João Mattogrosso.
O ex-vereador de Campo Grande sai na frente por ser muito próximo do grupo político do governo. Inclusive, no fim de semana, apareceu em postagem nas redes sociais durante pescaria com o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
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Agora vai? 2n532b
Os blocos partidários devem ser definidos nesta quinta-feira na Alems. Essa é a expectativa de vários deputados. Isso porque a situação está bem encaminhada. Serão dois grandes blocos: um com 10 deputados e outro com 9, provavelmente.
Em um dos blocos estará o PSDB, que tem seis deputados. União Brasil (Roberto Hashioka), Patriota (Lídio Lopes) e PSD (Pedrossian Neto) devem se juntar.
O segundo bloco tem como base MDB e PP, que têm cinco parlamentares. Aí entram Podemos (Rinaldo Modesto), PDT (Lucas de Lima), Republicanos (Antonio Vaz) e dois deputados do PL, totalizando 10.
O PL merece um capítulo à parte. O partido tem três deputados, mas apenas dois querem participar do bloco: Neno Razuk e Coronel David. A motivação é bem simples: assim eles podem brigar por espaço nas comissões, já que só nos blocos podem ser articular dessa forma. João Henrique, o terceiro do PL, não quer fazer parte. Isso porque anunciou que quer ter autonomia e não vai compor com partidos de posições ideológicas diferentes.
O PT vai mesmo ficar fora. São três parlamentares petistas. Somando João Henrique e o bolsonarista Rafael Tavares (PRTB), são cinco de fora dos blocos.
Vale lembrar que é a partir dos blocos que são definidas as comissões permanentes, como a CCJR, de Saúde, Educação, Finanças e Orçamento. Cada projeto precisa tramitar ando pelas comissões responsáveis. Por isso, até agora, as matérias ainda não começaram a tramitar na Alems.