Convocação de suplente faz Claudinho Serra estender licença até setembro 394w4f
A decisão foi tomada após saber da convocação do suplente Lívio Leite (União Brasil) 6u4rr
O vereador Claudinho Serra (PSDB) estendeu a licença-médica apresentada à Câmara Municipal para 120 dias. A decisão foi tomada após saber da convocação do suplente Lívio Leite (União Brasil) para ficar em seu lugar durante o período de ausência.

Em documento enviado à Casa de Leis, o tucano diz que soube da medida tomada pelo presidente da mesa diretora, Carlão Borges, por meio da imprensa.
“Considerando a necessidade de continuar o tratamento de minha saúde, bem como para a preservação da minha dignidade, integridade psicológica e o bem-estar da minha família”, completa.
Vale ressaltar que a licença é não remunerada. Claudinho já havia apresentado atestado de 30 dias em 30 de abril, data em que deveria retornar aos trabalhos parlamentares após ar 23 dias preso, alvo da Operação Tromper. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica.
Junto a outras sete pessoas, ele é acusado de liderar esquema de desvio de verba pública através de processos licitatórios fraudulentos na prefeitura de Sidrolândia. O parlamentar é genro da prefeita da cidade, Vanda Camilo (PP), e foi secretário de Fazenda em 2021.
Antes ocupou a pasta de Esportes. Diante da incerteza de quando ele retornaria à Câmara, Carlão pediu ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) a lista atualizada de suplentes e Lívio foi convocado para assumir a cadeira.
“Coração tranquilo como sempre. Quero honrar os 2772 votos que tive na eleição ada. E me atualizar sobre os problemas da cidade e no que posso atuar”, disse o suplente ao Primeira Página.
O retorno à Casa de Leis, já que o médico foi vereador na legislatura ada, ocorre na próxima semana. Ele precisa se licenciar do cargo que tem como concursado no Ministério da Previdência.
Cenário 1gjh
Lívio foi eleito suplente pelo PSDB, mas em março deste ano mudou de partido e agora faz parte do União Brasil. Justamente por isso, sua permaneceria na Câmara Municipal pode ser mais rápida do que o previsto.
Quando o suplente migra de partido, à legenda pode pedir o mandato à Justiça Eleitoral alegando infidelidade partidária.
A análise é feita caso a caso. Na hipótese de a sigla não requerer a cadeira em 30 dias, o espaço fica aberto ao MPE (Ministério Público Eleitoral) fazê-lo. Se isso acontecer, ele terá que deixar o cargo e dar espaço ao próximo candidato do PSDB com mais votos nas eleições adas.