Alfredo da Mota Menezes

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Candidaturas na Capital 4b3x2j

Se houve pesquisa do grupo, é de se acreditar que isso mostrava que o Botelho poderia ser melhor para enfrentar outras candidaturas 1k6x5b

Eduardo Botelho é o candidato do União Brasil à Prefeitura de Cuiabá. Havia uma disputa interna entre ele e Fábio Garcia. A definição foi do governador, em cima de uma decisão anterior do partido de que o Mauro Mendes na capital daria a palavra final sobre o nome do candidato.

Acreditava-se que o indicado seria o Fábio. Havia sinais nessa direção, mas não foi bem assim o desfecho final e em torno disso aparecem muitas conjecturas.

Mauro Mendes e Eduardo Botelho
(Foto: ALMT)

Uma é que deve ter havido pesquisas para consumo interno do grupo e talvez nelas o Botelho pontuasse mais que o Fábio. Este até pediu pesquisa qualitativa para esse assunto. Talvez tenha havido também.

Se houve pesquisa do grupo, é de se acreditar que isso mostrava que o Botelho poderia ser melhor para enfrentar outras candidaturas, principalmente o Abílio Brunini do que o Fábio. Tudo isso é parte de conjecturas sobre esse assunto.

Mais uma: porque o Botelho, que vinha ameaçando deixar o União Brasil desde setembro do ano ado, não o fez? Talvez porque sentisse que havia chance de ser o indicado pelo partido com o aval do Mauro. Não é possível esperar tanto tempo para deixar um partido que não o teria como candidato e fazer isso quase no final do que diz a lei.

Mais outra: por que Carlos Fávaro publicamente disse que o PSD não daria mais espaço para que o Botelho se candidatasse? A maioria dos partidos aceitaria o Botelho para a disputa na capital, principalmente pelo que diziam as pesquisas. Daqui a pouco o Favaro diz que no PSD não havia mais lugar para essa candidatura. Talvez porque sentia que o Botelho poderia ser ainda o candidato do União Brasil.

Uma mais: a escolha do Botelho no União Brasil não foi bom para a oposição. Ela queria um racha, com Botelho em outro partido e o Fabio candidato do União Brasil.

Toda essa conversa em torno da disputa Fabio e Botelho no União Brasil foi até bom eleitoralmente para o candidato do partido. Ficou em exposição por meses. As outras candidaturas apareciam bem menos, o caso do União Brasil é que estava sob holofotes beneficiando os nomes dali.

Agora começa mesmo o embate entre essa candidatura e as outras que devem surgir. Abílio Brunini já foi ungido pela direção nacional do PL como o candidato em Cuiabá sem nenhuma disputa interna. Na Federação Brasil da Esperança, com PT, PCdoB e PV, deve caminhar juntos nesta eleição depois de ser coligada na ada, a coisa ainda não está clara.

De um lado Roberto Stopa do PV e algum nome do PT, como Ludio Cabral ou Rosa Neide. Waldir Barranco, presidente do partido no estado, disse outro dia que a definição no PT, que é parte da Federação, será dada pela direção nacional do partido. MDB na capital também tem pequeno arrufo entre grupo que quer candidatura própria a prefeito e outro querendo hipotecar apoio a Botelho.

Essas definições, como foi a do União Brasil, tem que ser mais acelerada porque se tem que começar a formar chapas de vereadores para a eleição deste ano. Agora começa essa nova empreitada politico-eleitoral nos partidos na capital.

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Alfredo da Mota Menezes , e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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