Câmara de Campo Grande diz que ainda não foi notificada sobre vereador preso 5k21i
Prisão é decorrente de situação anterior ao mandato, portanto não configura quebra de decoro 3b685i
A situação do vereador Claudinho Serra (PSDB) na Câmara Municipal de Campo Grande segue sem intercorrências por ora. O tucano foi preso na manhã desta quarta-feira (3) alvo da terceira fase da Operação Tromper. No entanto, por não ter ligação com o mandato em si, ele segue compondo o Legislativo.

Pelo menos é o que diz o presidente da Casa de Leis, Carlão Borges (PSB). “Oficialmente não fui informado por ninguém, mas pelo que vi a investigação não tem a ver com o mandato. A gente só tomaria uma posição referente [à prisão] se fosse no sentido de quebra de decoro”.
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A apuração que resultou na prisão do parlamentar gira em torno de suposto esquema de desvio de verba na Prefeitura de Sidrolândia, cujo rombo chega a R$ 15 milhões, segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

O vereador é genro da prefeita da cidade, Vanda Camilo (PP). Entre abril e dezembro de 2021, foi diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esportes). Depois, assumiu a secretaria municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia.
Nas eleições de 2020 ficou como suplente na Câmara Municipal de Campo Grande. Em maio de 2023 assumiu cadeira deixada por João Rocha (PP) e, no mês ado, quando o titular retornou à cadeira, deixaria o Legislativo.
No entanto, acordo interno do PSDB fez com que o vereador Ademir Santana renunciasse ao mandato para que Claudinho fosse efetivado na Casa de Leis. A reportagem tentou contato com o parlamentar, porém sem sucesso.