Câmara cogita mandato relâmpago para suplente de Claudinho Serra 4f91u
Presidente do Legislativo pediu lista de suplentes à Justiça Eleitoral 32a1t
Mesmo com atestado médico apresentado pelo vereador Claudinho Serra (PSDB), o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlão Borges (PSB), deve convocar o suplente para assumir a cadeira do tucano por uns dias.

Tanto que já solicitou ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) a lista de suplentes diante das trocas de partido ocorridas durante a janela partidária.
No entanto, segundo apurou o Primeira Página, a lista de suplência segue sendo a mesma. A mudança só ocorre após o suplente ser chamado e, caso tenha migrado de partido, cabe à legenda pedir o mandato à Justiça Eleitoral alegando infidelidade partidária.
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A análise é feita caso a caso. Na hipótese de a sigla não requerer a cadeira em 30 dias, o espaço fica aberto ao MPE (Ministério Público Eleitoral) fazê-lo. Por ora, o TRE-MS informou apenas que de fato Carlão pediu a lista de suplentes.
A ideia inicial de Carlão é chamar o suplente para ficar no Legislativo por uns dias desde que assumisse o compromisso de deixar o mandato assim que Claudinho retornasse.
“Mas primeiro, preciso saber quem é”, explica. Pela contagem de votos feita pleito de 2020, o suplente é o médico Lívio Leite à época do PSDB e que hoje compõe quadro do União Brasil. De qualquer forma, o presidente da Câmara diz querer a lista oficial para ter a liberdade de acionar a suplência quando for necessário.
“Ele [Claudinho] está de licença, não é obrigatório chamar suplente, mas se caso, por exemplo, for precisar algum outro vereador, precisar sair viajar, eu posso convocar o suplente até para uma semana, dez dias, quinze dias. O regimento fala que não é obrigatório, mas fica facultativo a minha diretora”.
Relembre 4v5p6m
Claudinho ficou ausente da Câmara Municipal de 3 a 26 de abril enquanto esteve preso, alvo da 3ª fase da Operação Tromper. Após conseguir prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, apresentou atestado médico de 30 dias ao Legislativo.
De acordo com Carlão, as sessões em que o tucano esteve ausente não foram pagas, somente 25% do subsídio referente a dias anteriores à prisão.
Agora, com atestado, metade do salário será pago pela Casa de Leis e a outra pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Hoje um vereador de Campo Grande ganha R$ 18,9 mil, valor que vai a R$ 30,9 mil somando verba indenizatória.