'Brasil virou um hospício nos últimos tempos', diz Jayme Campos sobre extremistas 4x3e2m

O senador Jayme Campos (União Brasil) disse nesta segunda-feira (16), em entrevista à Rádio Centro América FM, que a radicalização da política brasileira e as ações de vândalos golpistas que ocorreram em Brasília no dia 8 deste mês demostram que o “Brasil virou nos últimos tempos um hospício a céu aberto”.

Jayme já teve 6 mandatos, incluindo de senador, governador de Mato Grosso e prefeito de Várzea Grande. Ele foi eleito em 2018, com 17,8% dos votos válidos, para o Senado.

Ao Jornal Primeira Página, da rádio, o parlamentar informou que ficou “perplexo” ao assistir ao vandalismo nos prédios públicos da Praça dos Três Poderes. “Eu diria que ali houve não só vandalismo, como houve terrorismo”.

Segundo o parlamentar, o ponto da história que o Brasil chegou, com o episódio, como ele nunca chegou a ver. Os atos em Brasília dos bolsonaristas radicais foram classificados por destruir “a história brasileira”. Ele classifica os atos como terrorismo e disse que “lugar de terrorista é na cadeia”.

Jayme defendeu que é preciso pacificar o país e respeitar as instituições democráticas, como o Congresso, Supremo Tribunal Federal e a Palácio do Planalto.

Para o senador, o presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT) demostra capacidade para buscar a pacificação, especialmente com as Forças Armadas. “Eu estou torcendo para que o Brasil volte a viver a sua tranquilidade”, disse.

“O que se percebe é que as maioria das pessoas ali foram usadas como massa de manobra”, afirmou ao Jornal.

Reforma tributária 35v4l

Ele citou que as prioridades dos próximos anos no Senado Federal. Conforme o senador, a gestão do Executivo ada, do presidente Jair Bolsonaro (PL), não dar prioridade a reforma tributária. Para este ano, ele espera, com Fernando Haddad (PT), até o mês de agosto deve ser aprovado a reforma tributária do Brasil.

Fundo partidário 1h2nr

Ele se posicionou contra fundo partidário. Segundo ele, cada pessoa que ter se candidatar deve usar recurso próprios.

Sua campanha em 2018 custou ao todo $ 2.533.675,32. No entanto, 16%, ou R$ 350 mil vieram do fundo partidário, de acordo com portal Divulga Contas, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Ele denunciou que o fundo está sendo usado como banca de negócio entre políticos. No entanto, que ele sozinho não pode levar uma investigação sobre esse caso à frente.

Cabides de emprego 1g4n31

O senador acusou que as agência reguladoras do Brasil sejam usadas como cabides de empregos para políticos, principalmente os diretores, que é o mais alto nível dessas instituições. Ele defende que seja feito o preenchimento de cargo por condição técnica.

Falta de água em Várzea Grande 1vr65

Mais cedo, em entrevista ao quadro “Papo das 7h”, do Bom Dia MT, na TV Centro América, o senador disse que na sua visão, que tem base eleitoral em Várzea Grande, o crescimento populacional do município é uma das questões que faz que o problema da falta da água continue na cidade.

“Nós precisamos melhorar a distribuição de água do município de Várzea Grande, hidrometrar a nossa cidade e deixar a perca. Segundo o senador, “é quase 50% [da água] desperdiçada.

Conforme o parlamentar, duas obras de tratamento de água estão em andamento no município, isso deve ajudar no abastecimento da cidade. A estação de tratamento do Chapéu do Sol, por exemplo, tem previsão de produzir cerca de 250 mm/s.

“Espero que certamente até o mês de junho/julho, o Kalil [prefeito da cidade] possa inaugurar essas duas estações e certamente nós teremos água para atender toda a demanda que hoje está deprimida para nossa cidade para os próximos 15 anos”, disse.

Torce pelo BRT 3mr6q

Sobre a mudança de modal, o senador argumentou que independente do projeto escolhido, a implementação deva ser feita com urgência para atender a demanda da população de depende exclusivamente do transporte coletivo intermunicipal.

Conforme Campos, ele torce para que o governador Mauro Mendes (União Brasil) entregue o BRT (Bus Rapid Transit) rapidamente. “Espera-se que seja concluída até o final do mandato ou antes”, disse o parlamentar.

Porte de arma 5062g

Jayme informou que é “inconcebível” que alguns Cac’s (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) tenham uma grande quantidade de arma. Ele defende que não há necessidade da grande quantidade de armamento para essa categoria.

“Tem cac que tem 40 armas. Eu acho que nós temos que implementar um novo modelo em relação essa questão do porte de arma. Nós temos que implementar, em tese, para as pessoas de bem. Sobretudo para dar garantias”, afirmou.

Entrevista na íntegra 5a3p6i

Veja a entrevista ao Jornal Primeira Página, da Centro América FM.