Botelho defende verba indenizatória na ALMT: 'modelo deu certo' 6e303f
Deputado foi eleito nessa quarta-feira (1º) presidente da Casa de Leis para o biênio 2023-2024 1w173e
O deputado Eduardo Botelho (União Brasil) defendeu o uso da verba indenizatória e sem a necessidade de nota fiscal pelos parlamentares da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), nesta quinta-feira (2), em entrevista ao “Papo das 7”, no Bom Dia MT, da TV Centro América.

No quarto mandato, o deputado foi eleito nessa quarta-feira (1º) como presidente da Casa de Leis para o biênio 2023-2024.
Em Mato Grosso, os deputados estaduais têm direito a verba indenizatória que pode chegar ao valor de R$ 65 mil, sem a necessidade de apresentar notas fiscais. Questionado sobre a falta de transparência no uso do dinheiro, Botelho defendeu o atual modelo.
Em Minas Gerais, por exemplo, os deputados estaduais recebem verba indenizatória de, no máximo, R$ 27 mil. No entanto, Botelho acredita que exista diferenças com a realidade de Mato Grosso.
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“Lá em Minas o deputado tem direito a diárias, paga despesas do deputado dentro do estado. Aqui não, temos diferenças. Aqui ele não tem direito a diárias. Isso daí é pra ele pagar diárias e despesas. Essa é a diferença [também] com o Executivo. Ele inclusive pode pedir nota fiscal”, comparou.
Em relação a transparência e necessidade de nota fiscal para justificar os gastos dos parlamentares, Botelho demonstra confiança no atual modelo, em que não há obrigatoriedade.
“Cada deputado tem a sua responsabilidade. Se ele vai receber o prefeito e vai pagar o almoço, ele pode pagar, sim. Ele pode usar dessa verba para fazer essa organização. A população aprovou. Tanto aprovou que 82% dos deputados retornaram para a Assembleia. Porque esse trabalho de independência que está dando resultado”.