Bolsonaro gastou mais de R$ 31 mil em padaria durante visita a Cuiabá 5k5l3y

Em Cuiabá, Bolsonaro gastou ao menos R$ 42.611, sendo que R$ 21.766, R$ 60 e R$ 9.481 foram apenas na padaria, outros R$ 4.680 em hospedagem e R$ 6.624 em restaurante. i1c5y

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou R$ 31.307 em uma padaria de Cuiabá, durante visita que durou cerca de cinco horas, realizada no dia 19 de abril do ano ado, segundo dados divulgados nessa quinta-feira (12). Em nota, o estabelecimento informou que forneceu kits de café da manhã, almoço e jantar à comitiva com o menor preço pesquisado.

Jair Bolsonaro discursando
Bolsonaro visitou Cuiabá em abril de 2021. (Foto: Alan Santos/Palácio do Planalto)

O governo federal divulgou, nessa quinta-feira (12), o detalhamento dos gastos em cartões corporativo da Presidência da República durante o governo do ex-presidente.

Na visita à capital mato-grossense, Bolsonaro gastou ao menos R$ 42.611 — sendo que R$ 21.766, R$ 60 e R$ 9.481 foram apenas na padaria –, outros R$ 4.680 em hospedagem na capital e R$ 6.624 em restaurante.

A padaria esclareceu, em nota divulgada nas redes sociais, que atendeu a comitiva dentro da legalidade. “Nossa equipe foi empenhada em oferecer produtos de qualidade e pontualidade nas entregas com o menor preço pesquisado”, disse.

Em Cuiabá, naquele dia, Bolsonaro cumpriu agenda no lançamento da Marcha para Jesus, no Auditório da Comunidade das Nações, no Bairro Praeirinho. Em seguida, participou da formatura de policiais militares, no Comando Geral da PM, na Avenida do A.

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Depois, a comitiva seguiu para o Santuário Grande Templo, também na Avenida do A, para participar da 45º Assembleia Geral Ordinária da Convenção das Assembleias de Deus do Brasil.

Nesta quinta-feira (12), o sigilo sobre o cartão corporativo do ex-presidente Bolsonaro foi derrubado. Durante todo o mandato, entre 2019 e 2022, foram gastos de R$ 27,6 milhões.

Os dados foram incluídos no último dia 6 no repositório de informações classificadas da Secretaria-Geral da Presidência da República e identificados nesta semana pela agência de dados públicos Fiquem Sabendo – especializada em pedidos pela Lei de o à Informação (LAI).

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