Bolsonarista, Cattani é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMT 131j3x
Deputado bolsonarista acumula polêmicas e vai comandar comissão responsável pela defesa das minorias. 3b2j1m
O deputado bolsonarista, Gilberto Cattani (PL), foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher, Cidadania, Amparo à Criança e ao Idoso da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso). O parlamentar foi eleito em reunião da comissão realizada na manhã desta quinta-feira (16).

Após ser eleito, Cattani disse que a comissão terá como norte a defesa da liberdade de expressão. Fez críticas à condução da comissão em gestões anteriores e disse que ela agia ideologicamente.
“Nessa comissão, com certeza esses direitos vão ser preservados. Eu acabei de falar na reunião que ela é uma comissão que muitas vezes é pautada ideologicamente, nós não queremos isso, queremos que ela tenha isenção na condução dos trabalhos, ou seja, qualquer tipo de direito ao cidadão pode ser defendido na comissão. Só isso que queremos, e nada mais”, disse Cattani.
Participam como membros titulares da comissão os deputados estaduais: Max Russi (PSB), Thiago Silva (MDB), Gilberto Cattani (PL), Lúdio Cabral (PT) e Sebastião Rezende (União Brasil).
Já os membros suplentes são os deputados: Dr. Eugênio (PSB), Juca do Guaraná (MDB), Elizeu Nascimento (PL), Valdir Barranco (PT) e Júlio Campos (União Brasil).
Polêmicas 1111r
Cattani acumula polêmicas na ALMT, ele assumiu o mandado com a morte do então deputado Silvio Fávero, em março de 2021. Já em maio veio a primeira polêmica, o parlamentar publicou em seu Instagram que “ser homofóbico é uma escolha, ser gay também”. O post ganhou repúdio de diversas entidades de proteção aos direitos da população LGBTQIA+.
Outra polêmica surgiu depois que o deputado postou uma foto de crianças com armas. O Ministério Público pediu investigação sobre o caso.
Cattani também apresentou projeto para liberar o porte de armas para advogados e mulheres com medidas protetivas.
Por último, aliado ao discurso de liberdade de expressão, o parlamentar apresentou um pedido de criação de uma sub-comissão para acompanhar os bolsonaristas presos acusados de terrorismos pela destruição das sedes dos três poderes, em 8 de janeiro. O pedido foi enterrado pelos deputados estaduais na sessão do dia 13 de janeiro de 2022.