Atentado fake: assessor de Trutis repete tese da "perseguição política" ao apresentar defesa o2k1v
Tese de “perseguição política foi reforçada” pelo advogado que teceu ainda críticas ao trabalho de investigação da PF 3f1l5j
O assessor do deputado federal Loester Carlos de Souza (PSL), Ciro Nogueira Fidelis, apresentou sua defesa no processo em que é acusado, juntamente com o parlamentar, de ter forjado um atentado. A tese de “perseguição política” foi reforçada pelo advogado, que teceu ainda críticas ao trabalho de investigação da Polícia Federal. O político ainda não se manifestou.

No documento, o advogado do assessor argumenta que o cliente é inocente das acusações feitas pela Polícia Federal e acatadas pela Justiça. “Não há mínimos elementos de prova de que os denunciados promoveram os disparos no veículo; não há mínimo elemento de prova de que os estojos deflagrados foram oriundos dos projéteis que acertaram o veículo; inexiste comprovação do fragmento de vidro ser do veículo; não existe a arma alegada e não há testemunhas que presenciaram o fato”, declarou.
Em se tratando especificamente do deputado Trutis, o advogado também alegou que “não foi observada todas as graves denúncias realizadas pelo deputado contra “prefeito, governador, milícias, delegados, políticos e outros, o que poderia sim ter ocasionado tal “invertida ou planejamento para
incriminar a própria vítima”.
O advogado disse ainda que Trutis tem a “velha política do poder de MS” em seu encalço e por esse motivo sofre ameaças e perseguições.
Na terça-feira (22), o Primeira Página publicou reportagem mostrando que Trutis ainda não recebeu notificação para apresentar defesa por ter “dado balão” em oficial de Justiça.
Em entrevista anterior, o deputado, que reclama de não estar conseguindo fazer sua ampla defesa e insiste em criticar a investigação da Polícia Federal sobre o atentado que diz ter sofrido, afirmou ao PP que apresentará de forma voluntária sua defesa prévia no processo. Ele ainda não apresentou a defesa.
Ciro e Trutis, como é conhecido o deputado, foram denunciados pela Procuradora-Geral da República por comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.
No dia dos fatos, o deputado disse que o veículo no qual trafegava foi alvejado, mas que conseguiu se livrar do ataque porque estava armado, na rodovia BR-060.Após investigações, a PF constatou que o suposto atentado teria sido forjado.
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