Ataque a Marina Silva no Senado gera repúdio do Ministério das Mulheres: “inaceitável” v3gm

Nota de solidariedade foi divulgada após episódio de violência política de gênero e raça durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado p3z4g

O Ministério das Mulheres divulgou nota oficial nesta terça-feira (27) em solidariedade à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, após o episódio de violência política de gênero e raça registrado durante uma audiência pública no Senado.

Marina Silva e atacada
Ministra Marina Silva foi atacada em audiência pública no Senado nesta terça-feira (27). Foto: Agência Senado

No documento, o ministério destaca que “nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” e reitera que toda mulher tem o direito de exercer sua função pública sem ser alvo de ataques ou desqualificações por gênero, raça ou origem. A pasta também reforçou o compromisso com o fortalecimento de mecanismos de prevenção e enfrentamento à violência política no Brasil.

A manifestação foi divulgada horas após a audiência da Comissão de Infraestrutura do Senado, em que a ministra Marina Silva foi alvo de ataques verbais do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Durante o debate, o parlamentar afirmou:

“Estou falando com a ministra e não com a mulher, porque a mulher merece respeito, a ministra, não.”

Marina havia sido convidada para tratar da criação de quatro unidades de conservação marítimas no Amapá, mas o debate esquentou com discussões sobre exploração de petróleo na Foz do Amazonas, o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental e a BR-319.

Após o ataque, a ministra rebateu, afirmando que foi chamada para a audiência em função de seu cargo e não por ser mulher. Em seguida, ela e sua equipe decidiram deixar a sessão.

Em nota, o Ministério das Mulheres reforçou a importância da presença de mulheres em espaços de poder e criticou a persistência de uma estrutura marcada pelo machismo, racismo e negação de direitos. A ministra Marina Silva também se manifestou, afirmando que “o lugar da mulher é onde ela quiser estar” e pediu desculpas formais ao senador, mas não foi atendida.

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