Deputado de MS exonera 3 assessores presos na operação Successione 6x2x3r
O parlamentar também está entre os alvos e teve dois celulares e um tablet apreendidos 6s365
Três presos na Operação Successione foram exonerados de seus cargos na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na tarde desta quinta-feira (7), dois dias após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumprir mandados de prisão, além de busca e apreensão contra investigados em esquema do jogo do bicho.

São eles: o major da Polícia Militar, Gilberto Luiz dos Santos, que aparece como assessor intermediário III no quadro permanente da Casa de Leis, além de Diego Sousa Nunes e Manoel José Ribeiro, ambos lotados no gabinete do deputado Neno Razuk (PL). As demissões foram publicadas em diário oficial do Legislativo.
Um quarto assessor também foi alvo da Operação, mas somente mandado de busca e apreensão. Este segue empregado na Casa de Leis. Segundo apuração do Primeira Página, Diego e Gilberto, este último conhecido como “Coronel” ou “Barba”, foram encontrados no ponto de concentração do jogo do bicho durante ação do Garras.
Eles também foram flagrados pelo Gaeco conduzindo o mesmo veículo usado em roubos. Manoel, sargento da reserva da PM, conhecido como “Manelão”, foi encontrado na casa onde estavam as máquinas apreendidas em outubro e usadas no esquema.
Além disso, foi reconhecido pelas vítimas como executor de dois dos três roubos apurados. Por último, figura na relação de visitantes de Neno, no Damha III, também com um dos carros usados no crime.
O parlamentar também está entre os alvos da operação e teve dois celulares e um tablet apreendidos. Ele alega inocência e se diz surpreso com o caso.
“Todo mundo sabe do jogo do bicho em Campo Grande, que continua à solta. Eu não tenho nada a ver com jogo do bicho, não tenho nenhum cambista, banca, nada. Eu acho que estão querendo jogar isso nas minhas costas”, declarou.