Apesar da renúncia, médico acusado de pedofilia não escapa da inelegibilidade 5g3p22

Isso ocorreu por conta do processo que estava tramitando na Casa de Leis contra ele, o qual for arquivado por perda de objeto. 6554g

Apesar de ter renunciado ao cargo, o vereador por Canarana Thiago Bitencort (PL) não escapou da inegebilidade. A Câmara de vereadores confirmou a extinção do mandato do parlamentar nesta segunda-feira (9).

O médico e vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, está preso desde a última sexta-feira (31). (Foto: Reprodução)
O médico e vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, está preso desde a última sexta-feira (31). (Foto: Reprodução)

O liberal foi preso no último dia 31 acusado de estupro de vulnerável e armazenamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil. Até o momento, a Polícia Civil já identificou oito vítimas do médico.
Ele havia protocolado a renúncia do seu mandato no último dia (4), como estratégia para evitar a cassação e, consequentemente a inelegibilidade, já que o Parlamento Municipal já havia instaurado uma Comissão Processante contra o médico.

A tentativa, contudo, foi frustrada. O Legislativo acatou a renúncia, decretou a extinção do mandato do parlamentar e ainda a inelegibilidade por 8 anos, contados a partir de 2026, que é quando acaba o mandato de Thiago.

Isso ocorreu, justamente, por conta do processo que estava tramitando na Casa de Leis contra ele, o qual for arquivado por perda de objeto, já que o médico renunciou.

A Câmara já convocou o suplente, vereador Milton Blass, o Miltinho (PL), que assumirá a vaga no Legislativo Municipal de forma definitiva.

O caso

Thiago foi preso no dia 31 de maio, em uma operação da Polícia Civil, acusado de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Investigações apontam, inclusive, que o médico se aproveitava do cargo e da posição que ocupada no município para cometer os abusos.

As vítimas identificadas até o momento são:

  • Uma mulher de 29 anos e sua filha de 8 anos;
  • Uma mãe e filha, com idades não divulgadas;
  • Uma adolescente de 17 anos, descrita como mantida em situação de “escravidão sexual”;
  • Uma adolescente de 15 anos, que teria sido abusada desde os 12 anos de idade;
  • Uma criança de apenas 2 anos;
  • Uma mulher de 36 anos.

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