ALMT aprova projeto de repovoamento de peixes em Manso 4c6u17
Trabalho deverá ser feito pela concessionária Furnas, responsável pela Usina Hidrelétrica do Manso 1cd4p
Deputados estaduais aprovaram, nessa quarta-feira (9), projeto de lei que prevê o repovoamento do Lago de Manso, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, com peixes típicos da região. O trabalho deverá ser feito pela concessionária de energia elétrica Furnas, ou outra empresa que venha a sucedê-la, responsável pela Usina Hidrelétrica do Manso.
O projeto, que institui o Programa de Peixamento na Barragem da Usina Hidrelétrica do Manso, segue agora para sanção do governador Mauro Mendes (DEM). Se isso ocorrer, Furnas terá seis meses para dar início ao repovoamento no Lago de Manso.
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Os autores da proposta são os deputado Elizeu Nascimento (PL) e Janaina Riva (MDB). Conforme o projeto, Furnas construiu a usina, mas não cumpriu obrigações legais como a instalação de um laboratório de alevinos/piscicultura, essencial para o constante repovoamento das espécies nativas de peixes, o que ocasionou o desequilíbrio ambiental.
Além disso, Nascimento defendeu o projeto após receber uma comissão de moradores e empresários da região que reclamaram dos problemas apresentados no local, devido ao aumento de número de piranhas. Segundo o parlamentar, atualmente existem 11 espécies de piranhas no lago do Manso.
“Sem a adoção de qualquer medida de preservação ou repovoamento das espécies nativas, o monitoramento realizado entre 2012 e 2014 […] apontou com destaque o surgimento e desenvolvimento de espécies de peixes, antes ausentes ou pouco abundantes, como observado para serrasalmus marginatus (piranha branca)”, diz trecho do projeto.
Na elaboração do programa de repovoamento, que teve a participação de técnicos da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e biólogos, ficou especificada a obrigatoriedade do peixamento de forma emergencial e com espécies nobres da bacia hidrográfica, em tamanho juvenil.
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As espécies serão: cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), curimbatá (Prochilodus lineatus), dourado (Salminus brasiliensis), jaú (Zungarce zungarce), pacu (Piractus mescepotamicus), piraputanga (Brycon micelepis), piau (Seporinus freiderici), pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e traíra (Hophias malabaricus).
Outro lado 6kr4l
O Primeira Página entrou em contato com a assessoria de Furnas por e-mail e telefone, mas até a publicação desta reportagem a concessionária não havia se posicionado.
