'Celas de luxo': policiais penais continuam presos em MS 6a5x6c
Os cinco servidores aram por uma audiência de custódia nesta sexta-feira (7). Conforme a polícia, eles são investigados por 19 crimes 22535f
Os cinco agentes penitenciários do Presídio Ricardo Brandão, em Ponta Porã, a 295 quilômetros de Campo Grande, continuam presos temporariamente no Centro de Triagem de Campo Grande, após venderem “celas de luxo”. A decisão foi tomada depois dos servidores arem por uma audiência de custódia nesta sexta-feira (7).
O juiz Daniel Raymundo da Matta já havia negado o pedido de transferência prisional de João Marcelo Xavier Marins Neto, Carlos Eduardo Lhopi Jardim, Justo Aquino Navarro, Maicon Thomaz Correa de Alencar e Luiz Carlos Soto.
Os advogados do preso Luiz Carlos formularam pedido de revogação da prisão, conforme fundamentos gravados em áudio e vídeo. Já os defensores dos demais alegaram que se manifestariam no momento oportuno e nos autos próprios.

A Agepen (Agência Estadual de istração Penitenciária) também já teria adotado “medidas istrativas cabíveis, com afastamento dos envolvidos do trabalho na unidade penal, desde a identificação das condutas irregulares”.
Além do intermédio às facilitações, os policiais são suspeitos de ao menos 19 crimes relacionados à corrupção e cooperação de fuga.
Conforme imagens de segurança do estabelecimento penal, é possível ver que dois presos rendem uma agente de segurança do presídio e saem pela porta da frente do local, entrando em uma caminhonete que os espera.
De acordo com as investigações, nas imagens é possível ver que a caminhonete entrou no local e quatro pessoas ajudaram a descarregar os produtos levados para o interior das celas, nisso, o portão teria sido aberto com a participação de policiais penais que foram identificados através das imagens.
Operação La Catedral 215u1f
A Polícia Civil, através do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, deflagrou na última quinta-feira (6) a Operação La Catedral, que prendeu cinco policiais penais por facilitarem a entrada de bebidas no presídio do município de Ponta Porã a 295 quilômetros de Campo Grande.
No local, foi descoberta uma verdadeira “farra”, movida a bebida alcoólica, carne in-natura comercializada pelos próprios carcereiros e outras facilidades a um grupo de presos.
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