Vice-prefeito de Feliz Natal paga fiança e é solto 5b5d6z
Durante os cumprimento dos mandados, os investigadores encontraram armas e munições na madeireira Jatobá, do vice-prefeito Antônio Alves da Costa 4h2w4m
O vice-prefeito de Feliz Natal, a 538 km de Cuiabá, Antônio Alves da Costa (PDT), pagou fiança e foi solto. O pedetista havia sido preso em flagrante na manhã desta terça-feira (16), no âmbito da Operação Ronuro, contra o desmate ilegal de madeira em Mato Grosso.

O vice-prefeito foi preso em flagrante por posse ilegal de munições e arma de fogo que foram apreendidas na madeireira dele, um dos 22 alvos de busca e apreensão da operação.
Durante a operação, quatro pessoas foram presas por posse de arma e munição. Todos pagaram fiança e foram liberados. Uma quinta pessoa que também foi presa por porte ilegal de arma continua presa.
Nem o vice-prefeito, nem a Prefeitura de Feliz Natal se manifestou sobre o caso.
Operação 6b2s4y
A Madeireira Vinicius, do prefeito José Antonio Dubiella (PDT), e Jotobá, do vice-prefeito, Antônio Alves da Costa, foram alvos da Operação Ronuro, deflagrada nesta terça-feira, que mira uma possível associação criminosa que atua na extração ilegal de madeira e desmatamento.

Ao todo, a operação cumpre 22 ordens judiciais de busca e apreensão. As madeireiras foram embargadas devem permanecer assim até o fim da investigação, que é conduzida pela Dema (Delegacia Especializada de Meio Ambiente) e da Sema (Secretaria de Meio Ambiente).
Durante os cumprimento dos mandados, os investigadores encontraram armas e munições na madeireira Jatobá, do vice-prefeito Antônio Alves da Costa.
O atual prefeito José Antonio já tinha sido preso por porte ilegal de arma e crime ambiental em 2017.
Desmatamento e lucro ilegal 4u3d6w
As investigações iniciaram no segundo semestre de 2019, após denúncias de que pessoas envolvidas no comércio de madeira na região estavam praticando ilícitos ambientais e fazendo a extração ilegal na Estação Ecológica Rio Ronuro.
Após a pandemia da covid, em fevereiro de 2022, as buscas foram intensificadas pela Dema para identificar os agentes responsáveis pelo dano ambiental, com a extração e desmatamento ilegal da vegetação nativa preservada na estação ecológica situada em Nova Ubiratã.
Conforme a apuração, a associação criminosa cometia o desmatamento visando lucro financeiro a qualquer custo, com a destruição da vegetação e sem se preocupar com os danos ambientais, a fauna e tampouco a sociedade local e mato-grossense.
Os indícios apontam que integram esse grupo investigado, agentes políticos, madeireiros, empresas transportadoras, pessoas físicas e jurídicas, que vinham se beneficiando com a extração, desmatamento e o comércio das madeiras retiradas ilegalmente da Estação do Rio Ronuro.