Pecuarista envolvida em safári de caça a onças pagará R$ 110 mil 2z724b
Previsto em TAC assinado com MPMS, valor será pago por Beatriz Rondon a título de indenização ambiental 365d3g
A pecuarista Beatriz Rondon, ex-proprietária da fazenda Santa Sofia, em Aquidauana (MS), assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Estadual e vai pagar R$ 110 mil de indenização ambiental.

O documento foi assinado no dia 30 de março, 11 anos depois que a operação Jaguar apontou que a pecuarista agenciava e permitia a caçada de animais silvestres em sua propriedade, sendo que os alvos eram preferencialmente onças-pintadas.
A indenização de R$ 110 mil poderá ser paga em até oito vezes de R$ 11.750. O dinheiro será destinado para construção de corpo de guarda, além da compra de drones, notebook, fardamento operacional e sistema de monitoramento para o 7º Batalhão da Polícia Militar de Aquidauana.
O descumprimento do TAC implicará, independentemente de notificação, no pagamento de multa de 1.500 Uferms (hoje equivalente a R$ 67.995).
O Primeira Página tentou ouvir a pecuarista Beatriz Rondon, que por telefone disse que não iria se manifestar.
Com o TAC assinado, a promotora de Justiça de Aquidauana, Angélica de Andrade Arruda, pediu o arquivamento do inquérito civil que foi instaurado em 12 de dezembro de 2018 para verificar a ocorrência de safáris – caçada de animais silvestres na fazenda Santa Sofia.
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Em julho de 2011, Beatriz Rondon foi presa pela Polícia Federal por posse ilegal de armas. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em decorrência da investigação de safáris ilegais no Pantanal.
