MS firma acordo com Governo Federal para combater incêndios no Pantanal 595a5a
O objetivo do acordo é antecipar e integrar ações de prevenção e controle do fogo em meio à previsão de forte estiagem na região pantaneira e também na Amazônia 1z1b4p
Nesta quarta-feira (5), o governo federal anunciou medidas de combate aos incêndios no Pantanal e também na Amazônia. Um pacto interfederativo foi firmado com o objetivo de integrar ações de prevenção e controle do fogo, especialmente em meio à previsão de forte estiagem nos próximos meses.

A cerimônia de do pacto interfederativo ocorreu em Brasília, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Participaram do evento, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, além de governadores e representantes de outros estados.
Riedel comentou que o Pantanal é um bioma historicamente suscetível às queimadas durante a seca.“Tivemos um histórico 2020 fora de qualquer proporção, e as condições climáticas previstas para 2024 são piores. Estamos agindo para evitar repetir aquele cenário”, disse.
A previsão de seca para este ano é maior do que a de 2020, mas, segundo o chefe do Executivo estadual, o estado está equipado para combate os incêndios florestais. “Estamos trabalhando duramente, com mais de 800 a 900 focos de incêndio já combatidos”.
Segundo o governador, o pacto firmado nesta quarta-feira é um esforço conjunto essencial para a preservação. “Mato Grosso do Sul já alocou praticamente R$ 50 milhões em prevenção, e tem colocado esse esforço gigante para poder evitar essas queimadas que em anos como esse, de muito déficit hídrico, de muita massa seca, costumam acontecer no Pantanal.”, disse.
Além do pacto interfederativo, outras 13 iniciativas foram assinadas, incluindo a criação de novas áreas protegidas e programas nacionais de conservação.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fez um alertou sobre as mudanças climáticas. “O que vemos no Rio Grande do Sul com as chuvas, veremos com a estiagem na Amazônia e no Pantanal, resultando em incêndios e queimadas”, afirmou.
Ela reforçou ainda que os incêndios subterrâneos, alimentados por materiais orgânicos chamados turfas, dificultam o combate ao fogo, especialmente nas condições climáticas extremas previstas para este ano.
Antes das s, Marina apresentou ações conjuntas do Governo Federal e estados, apontando reduções no desmatamento. No Cerrado, houve uma diminuição de 12,9% de janeiro a maio de 2023. No Pantanal, o desmatamento caiu 9,2% de agosto de 2022 a julho de 2023. Ela destacou a importância da Lei do Pantanal, promulgada em Mato Grosso do Sul, que já mostra resultados positivos na proteção do bioma.