Incêndios no Pantanal: bioma é o mais preocupante para 2025, diz Ibama 174co

Governo prevê publicação de portaria para facilitar declaração de estado de emergência ambiental 6t312x

O Governo Federal por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) publicará, nos próximos dias, portaria para facilitar a declaração de estado de emergência ambiental. O Pantanal sul-grossense é o que mais preocupa as autoridades, uma vez que está mais suscetível aos incêndios ambientais em 2025.

Brigadistas do Prevfogo/Ibama combatendo incêndios florestais no Pantanal
Brigadistas do Prevfogo/Ibama combatendo incêndios florestais no Pantanal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com o decreto, o ministério poderá prever a possibilidade do estado de emergência, além de identificar com mais rapidez na identificação de áreas de maior risco, utilizando como base dados meteorológicos cada vez mais atualizados. 

Em todos os anos, portarias parecidas são publicadas para prever situações em que é preciso a declaração do estado de emergência. Porém, neste ano, haverá a facilidade para a contratação de brigadistas e equipamentos. 

De acordo com a ministra Marina Silva, a portaria reúne um conjunto de medidas que não existem atualmente no marco legal brasileiro. “Havia apenas quando o fenômeno já havia acontecido. Não de forma a antecipar, em localidades vulneráveis. Essa portaria é um ato declaratório que funcionará do mesmo jeito que a ANA [Agência Nacional das Águas] faz, quando declara área com alta ou média escassez hídrica. Dessa forma, agentes públicos podem agir em conformidade com o risco que ali está posto”, justificou.

A medida fará que, com um conselho de emergência climática formado, a união, os estados e os municípios poderão ter espaços para construção de políticas mais eficazes. 

Incêndios no Pantanal 6z26w

Para o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), Rodrigo Agostinho, o Pantanal é o bioma que mais preocupa as autoridades em 2025, quanto aos incêndios florestais.

“Não será uma situação confortável, uma vez que haverá extensas regiões sob regime de seca. O Cerrado e a Amazônia não apresentam projeção tão crítica”, disse. 

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