Incêndio atinge divisa entre Santuário dos Elefantes e fazenda 51291l

O americano Scott Blais, presidente e cofundador do SEB (Santuário dos Elefantes do Brasil), afirmou que o fogo ainda está bem longe da região em que os animais ficam 256158

Um incêndio teve início em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, e já atingiu a divisa do único santuário dos elefantes da América Latina.

O americano Scott Blais, presidente e cofundador do SEB (Santuário dos Elefantes do Brasil), afirmou que o fogo ainda está bem longe da região em que os animais ficam, mas garantiu que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil já foram acionados para combater as chamas nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (29). Ainda segundo ele, o fogo tende a ir para um local com vegetação mais úmida e pode apagar sozinho.

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Mapa mostra que incêndio está longe da região onde ficam os elefantes

Ele explica que o incêndio teve início após um vizinho atear fogo numa região de lixo.

“Tudo está tranquilo. Está seguro. O fogo está longe dos elefantes, no outro lado da fazenda. O que aconteceu foi que um vizinho queimou lixo, perdeu o controle e o fogo entrou no Santuário. Está crescendo. Os os são bem limitados, mas estamos em contato com Corpo de Bombeiros e Defesa Civil e vamos combater durante a manhã. Os elefantes estão muito longe. Não tem risco que o fogo chegue até a área dos elefantes”, afirmou.

Por meio de nota, o Corpo de Bombeiros informou que encaminhou uma equipe para combater o incêndio no Santuário dos Elefantes, em Chapada dos Guimarães, nesta quinta-feira (28). E a Sala de Situação Central, em Cuiabá, monitora remotamente o incêndio com satélites de alta tecnologia para orientar os bombeiros em campo.

Na manhã de sexta-feira (29), será realizado um sobrevoo na região com apoio ao CIOPAer para que os bombeiros possam analisar a melhor estratégia de combate ao fogo.

Atualmente, o santuário tem 6 habitantes: Maia, Rana, Lady, Mara e Bambi e Guillermina, todas elefantas asiáticas resgatadas. Com exceção de Guille, que nasceu em cativeiro, no Ecoparque de Mendoza (Argentina), as outras viveram décadas de suas vidas trabalhando em circos e zoológicos.

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