Imagens impressionantes revelam seca em rio cristalino de Jardim 1l3y4y
De acordo com ambientalistas, extensão onde o Rio de Prata secou chega a 20 km 4d4z5y
Um dos símbolos do ecoturismo entre as cidades de Jardim e Bonito, o Rio da Prata sofre diante da falta de chuvas em Mato Grosso do Sul. A água sumiu em aproximadamente 20 dos 90 quilômetros de extensão do rio, um retrato preocupante da seca no estado.

Um dos pontos afetados fica próximo à ponte do Curé, na rodovia MS-178, em Jardim. Pelo trecho o curso de águas cristalinas deu lugar à areia, lama, galhos retorcidos e peixes mortos.
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Apesar do cenário desolador, o Rio da Prata segue imponente na maior parte de sua extensão, situação que intriga ambientalistas. Pesquisadores mapearam todo o trecho onde o rio literalmente some e para de correr, para apurar o que pode ter causado a seca recorde.
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A apuração é para identificar se a situação é reflexo somente do longo período de estiagem que já dura mais de 40 dias, ligado também a um sumidouro natural, ou se houve alguma intervenção humana ilegal na área por onde corre o rio, que é de preservação ambiental, protegida por Lei Federal.
No recanto do Rio da Prata, localizado a mais de 5 km de onde o rio secou, as atividades turísticas não foram prejudicadas. O trecho é abastecido por inúmeras nascentes preservadas, como as do Rio Olho D’Água.
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Segundo o IHP (Instituto Homem Pantaneiro), o Rio da Prata tem mais de 90 km de extensão e é um dos mais importantes no estado, principalmente pelo apelo turístico.
As atividades de flutuação ainda não foram prejudicadas pela seca e seguem normalmente nas regiões de Jardim e Bonito, porque o trecho onde o rio secou fica a mais de 5 km de distância dessas áreas.

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Não choveu em Jardim durante o mês de junho. Já em Bonito, choveu apenas 1,2 milímetros. Todos os 79 municípios do estado tiveram chuva muito abaixo da média histórica, conforme o (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul).
Na maioria deles sequer choveu ou choveu uma quantidade irrisória como é o caso de Aral Moreira, cidade com maior precipitação registrada no mês ado. O acumulado foi de 4,4 mm, o que representa 95% abaixo da média histórica, que é de 81,7 mm.