Madeireiro é preso por crimes ambientais em terra indígena de MT 3s2y2t
Um madeireiro de 44 anos foi preso nessa quarta-feira (22), em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, pela prática de crimes ambientais em uma terra indígena da região. O mandado judicial foi expedido pela Vara Federal de Barra do Garças e o investigado foi preso no distrito de Veranópolis, localidade conhecida como ‘Canta Galo’, a […] 6bh
Um madeireiro de 44 anos foi preso nessa quarta-feira (22), em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, pela prática de crimes ambientais em uma terra indígena da região.
O mandado judicial foi expedido pela Vara Federal de Barra do Garças e o investigado foi preso no distrito de Veranópolis, localidade conhecida como ‘Canta Galo’, a aproximadamente 30 quilômetros de Confresa.
O madeireiro é considerado pela Polícia Civil um dos principais responsáveis pela extração ilegal de madeira da Terra Indígena Urubu Branco, da etnia Tapirapé, área localizada entre os municípios de Confresa, Porto Alegre do Norte e Santa Terezinha.

Relatórios de investigação e de fiscalização ambiental na região apontam que o suspeito esteve à frente de inúmeras extrações de madeira, inclusive, de espécies protegidas por lei, como o pau-brasil.
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Em novembro de 2019, mesmo depois de ser detido em uma operação de combate a crimes ambientais, segundo a polícia, ele continuou a agir reiteradamente na prática de crimes ambientais. Após ser liberado, adquiriu um caminhão e voltou a retirar madeira da terra indígena. Em dezembro do mesmo ano, o madeireiro investigado usou três caminhões para extrair madeira na parte norte da Urubu Branco.
Em abril de 2020, mais dois caminhões foram retirados da área carregados com pau-brasil, espécie protegida por lei e que, portanto, não pode ser comercializada, e desde 2004 está na lista da flora brasileira ameaçada de extinção.
Uma ação realizada pela Delegacia de Confresa, em conjunto com a Funai, em maio do ano ado, prendeu duas pessoas extraindo madeira na terra indígena a mando do investigado.
O homem preso nesta quarta-feira é réu em processos por crime ambiental e reponde a outras ações penais em andamento pelos mesmos delitos cometidos na região.