Em 2 anos, 24 ataques de piranhas são registrados no lago do Manso 533l1v
No último fim de semana foram registrados mais ataques de piranhas no Lago do Manso 1v113w
Imagens de ataques de piranha no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, no último fim de semana, viralizaram nas redes sociais. Em dois anos, foram registrados 24 casos, de acordo com a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), que criou um formulário para que as vítimas relatem os ocorridos.

A superintendente de Infraestrutura, Mineração e Serviços da Sema, Valmi Lima, explica que o lago é um ambiente de ecossistema lêntico, onde a água apresenta pouco ou nenhum fluxo, sendo propício o desenvolvimento de peixes como a piranha, que normalmente é atraída por sons de frutas e sementes que caem de árvores e batem na água.
Ataques de piranhas a pessoas ou animais podem ocorrer eventualmente, mas para isso é preciso uma ‘isca’. Assim, a orientação da pasta é para que a população evite hábitos como jogar comida e entrar na água com qualquer lesão não cicatrizada no corpo, pois são ações que podem atrair a atenção desses peixes.
Outra recomendação é fazer o cercamento de quiosques que ficam dentro da água com tela ou outro tipo de proteção que permita a agem da água, mas que impeça o trânsito de qualquer tipo de peixe.
Peixamento no lago de Manso v484r
Em Mato Grosso, foi sancionada a lei nº 11.702, em 30 de março, que prevê o repovoamento do Lago de Manso com peixes típicos da região. Um dos objetivos é conter os ataques de piranhas.
A concessionária responsável pela Usina Hidrelétrica do Manso tem seis meses de prazo, após a sanção da lei, para dar início ao repovoamento no Lago de Manso.

Outro lado 1o5c4
Por nota, a Sema disse que a lei estabelece que deve ser feita uma investigação por Furnas dos locais nos quais ocorram os ataques de piranhas. Identificadas as áreas, elas serão sinalizadas com placas indicativas de perigo, bem como deverá ser determinado que se removam “os substratos e as macrófitas que abrigam os seus ninhos”.
A pasta disse que, antes da lei, já havia começado a distribuir panfletos, a instalar placas orientativas nos locais de o aos banhistas e disponibilizado um formulário para identificar os casos.
Quanto ao repovoamento, a Sema diz que Furnas tem 180 dias após a aprovação da lei para apresentar estudos ao órgão ambiental e que vai emitir parecer sobre a viabilidade, quais espécies, e modo de inserção de alevinos no Manso, “com o objetivo de contribuir com o equilíbrio ambiental”.