Dia da árvore: quantas você já plantou? 463ch
Quem teve oportunidade de plantar ao menos uma muda garante: além de contribuir para embelezar a cidade, o gesto guarda boas histórias 281035
Parece um gesto simples, mas nem todo mundo teve a experiência de plantar ao menos uma muda de árvore na vida. Mas, quem já contribuiu para a preservação ambiental garante: além de embelezar qualquer cenário, uma árvore plantada é sinônimo de uma boa história para contar.

Na agitação do dia a dia, elas representam calma e leveza. Na vida da dona Sônia Giraldelli, o amor pelas árvores vem de muitos anos.
“Eu sou filha de agricultor, eu e meus irmãos fomos criados no sítio, trabalhando, ajudando pai e mãe na roça, a cuidar dos animais, das plantas, do jardim”, relembra.
E em um quintal bem arborizado, o carinho especial fica por conta de uma roseira, cuja história se confunde com o início da família Giraldelli, na década de 40. “Quando meu pai foi pedir minha mãe em noivado, ele furtou uma rosa no jardim de uma casa sem muro e levou para ela. Ela gostou tanto da rosa, linda e perfumada, que um dia ele voltou lá com ela, já noivos, e furtou uma muda. Foi aí que plantaram no sítio onde moravam”.

E não pense você que, entre as mudanças na vida da família, a história com a roseira teve fim. “Eles fizeram cinco mudanças, inclusive de estado, mas sempre replantando, levando a muda da rosa”, contou dona Sônia.
E a muda perpetuou pela família. Vera, irmã de Sônia, compartilha da mesma paixão e faz questão de transmitir esse amor que vem dos pais, para as próximas gerações. Pedro, neto dela, se encanta com a pitangueira plantada no dia que ele nasceu, já são três anos de história.
“Quando ele foi nascer, eu falei que a casa estava muito árida, que precisa de uma planta. Sugeri que plantássemos um pé de pitanga. Ele concordou e logo depois que o Pedro nasceu, plantamos”. Hoje, o pequeno, além de aproveitar do fruto, sabe muito bem quando é que pode colher: não é verde, nem amarela, apenas quando a pitanga está com sua cor avermelhada.

Uma nova roupagem 4y6yf
Mesmo Campo Grande sendo uma cidade bem arborizada, nem todas as regiões são privilegiadas com árvores em grande quantidade.
Mas, isso não foi um problema para a professora aposentada que até no nome é amante de flor. Há mais de 30 anos, Dona Rosa Brito de Oliveira, moradora da capital, contribuiu para repaginar o bairro onde mora ao plantar uma árvore da espécie Oiti.

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“Era muito seco, não tinja uma árvore, era só concreto. Com isso, os vizinhos começaram a plantar também. É minha companheira de vida. Eu casei e logo plantei, junto com o meu marido. Está aqui há 31 anos”, agradece.
