Colar solta e onça Joujou será monitorada só por câmeras 2m4s34

Felino macho sofreu queimaduras graves durante os grandes incêndios do Pantanal em 2020 4w4sm

Uma das onças resgatadas após os grandes incêndios que atingiram o Pantanal em 2020, Joujou será monitorada apenas por câmeras instaladas na região. Isso porque o colar que a acompanhava desde que voltou à natureza foi desligado remotamente.

Onça é vista 8 meses após ser resgatada do maior incêndio do Pantanal em MS (Foto: Nathalie Foerter)
Joujou ainda com o colar durante um dos avistamentos em Corumbá (Foto: Nathalie Foerter)

Segundo o médico veterinário, Diego Viana, do Instituto do Homem Pantaneiro, o monitoramento de Joujou durou um ano e cinco meses, sendo considerado um “sucesso” pelos especialistas. “Hoje estamos comemorando esse fato histórico para todas as instituições ambientais”, frisa Diego.

Joujou, que é um felino macho, foi resgatado em Corumbá, cidade distante a 413km de Campo Grande, e enviado ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), na Capital de MS, onde ou por tratamento durante dois meses para tratar as queimaduras. Como estava em condições de voltar a natureza, foi solta em 23 de janeiro.

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“Monitoramos todo esse processo de reintrodução e de soltura do animal em seu habitat natural. Conseguimos acompanhar do que esse animal se alimentava, o quanto ele andava, descobrimos que a área de vida dele é de 100km² na região, além de entender aspectos científicos, como ele ocupa e divide a área, tanto com comunidades ribeirinhas quanto as áreas do turismo, isso mostra a importância das unidades de conservação”, frisa.

Joujou percorreu durante o monitoramento quatro RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e uma área do Parque Nacional da Serra do Amolar. “Isso mostra a importância de unidades de conservação e das áreas protegidas para a convivência harmoniosa entre animais silvestres e seres humanos”, pontua.

Viana explica ainda que o radiocolar com GPS tem uma vida útil de 1 ano a 1 ano e meio. “Foi acionado remotamente para que caia do animal automaticamente”, explica.

Com isso, Joujou será monitorado apenas pelas câmeras espalhadas no Pantanal e que inclusive já flagraram ele por aí. (Clique aqui e veja o vídeo)

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