Animais empalhados despertam curiosidade e prática remonta ao Egito 1y651h

O empalhamento ou taxidermia é feita por biólogos que fazem preparação de esqueleto, preparação de pele cheia, infiltração em parafina, fixação e montagem de coleção de insetos de várias espécies k652p

Onças, tamanduás, araras, animais silvestres sempre despertam curiosidade. E muitas pessoas devem guardar na memória a experiência de ter visto algum deles de perto quando estão “empalhados” em uma exposição. A prática é aplicada em animais vertebrados e os primeiros registros são bastante antigos, remontam ao império egípcio, a cerca de 2.500 a.C.

Animais “empalhados” usados em exposição pela Polícia Militar de Proteção Ambiental. (Foto: Reprodução)
Animais “empalhados” usados em exposição pela Polícia Militar de Proteção Ambiental. (Foto: Reprodução)

Além das espécies serem muito intrigantes, uma dúvida pode surgir: como é o processo de preservação dos animais para que não sofram a ação do tempo? Um minicurso está sendo ministrado na UFR (Universidade Federal de Rondonópolis) para explicar a prática.

A técnica 722b29

O que a maioria das pessoas conhece como “empalhamento” é uma técnica científica chamada de taxidermia. Ela permite que dar forma da pele, planos e tamanho dos animais depois que morrem.

A taxidermia é empregada por biólogos que fazem preparação de esqueleto, preparação de pele cheia, infiltração em parafina, fixação e montagem de coleção de insetos de várias espécies. É um procedimento que envolve conhecimentos de diversas áreas como: Química, Anatomia, Ecologia, Artes Plásticas, entre outras.

Minicurso 1ug1z

A XXIV Semana da Biologia da UFR apresenta um minicurso sobre a prática da taxidermia. O professor doutor em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Ricardo Alexandre Kawashita Ribeiro, é responsável pelo minicurso que conta com 10 inscritos.

Segundo ele, os animais que am pelo processo de taxidermia podem integrar coleções científicas, museus e exposições.

O estudante Marcos Ludwig está no 7° semestre do curso de bacharelado em Biologia e diz que essa técnica contribui para a divulgação do conhecimento ambiental. Segundo ele, a sua área de interesse dentro da biologia é relacionada a ecologia e educação ambiental, e a taxidermia, contribui para a divulgação de conhecimento científico, tornando mais ível e simples; por trazer de uma maneira didática e visual explicações e possibilidades de diálogo por meio da apresentação de animais que não seriam normalmente vistos em um contexto urbano, comentou.

Minicurso de taxidermia

  • Local: Laboratório de Entomologia (Bloco A)
  • Contatos: Sargento da Polícia Militar de Proteção Ambiental, Valdivino Rocha da Silva: 66 9971-4390 | Professor Doutor: Ricardo Alexandre Kawashita Ribeiro: 65 9 8128-712 | Coordenadora da Semana da Bio: Simoni Loverde: 66 9 9995-2698 | Monitor do minicurso: Marcos Ludwig: 66 9 9208-7368 | Comissão de mídia: Wesley Mendonça: 66 9 9699-4959

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