Menino que teve leucemia vira super-herói em livro 155i66
Arthur Batista Defanti, 9 anos, está curado da leucemia 2j3s4j
Muitas crianças leem histórias infantis que evidenciam super-heróis que salvam cidades, o mundo e até planetas de monstros e forças malignas. Mas você já imaginou uma obra que mostre uma criança com esse mesmo poder, mas para vencer o câncer?

No Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, o Primeira Página conta a história do pequeno Arthur Batista Defanti, 9 anos, que ou pela leucemia, jogou a para ‘escanteio’ e ainda terá sua história transformada em livro.
Todas as famílias ao descobrirem que um ente querido está enfermo sofre um baque inicial. Para a do Arthur não foi diferente. A mãe contou à reportagem que tudo começou quando ele teve um mal-estar. Ao ser levado para fazer alguns exames, a leucemia foi logo diagnosticada.
Tudo ocorreu no meio de 2019 e a família que mora em Tapurah, a 414 km de Cuiabá, teve sua rotina totalmente modificada.

“Como estava num quadro bem avançado e por ser um câncer mais agressivo a gente foi para uma UTI [Unidade de Terapia Intensiva] de Cuiabá. Depois de um tempo, ele foi examinado e enviado para o Hospital de Câncer quando começou de fato o tratamento”, destaca.
A pastora Juciana Batista Defanti conta que ela e o marido Giovani Defanti, que também é responsável por uma igreja, sofreram um pouco no início do tratamento do pequeno, pois o câncer era um pouco agressivo.
Eles precisaram morar por um tempo em Cuiabá e ficar na casa de amigos para conseguir acompanhar todo o tempo de internação do filho.
Após pouco mais de 1 ano e 3 meses de todo esse processo, os pais de Arthur receberam a notícia de que o Hospital de Câncer havia conseguido uma medula para ser transplantada no garoto, o que foi uma esperança para a mãe.
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“Foi um alívio quando soubemos que ele tinha sido curado. Depois disso voltamos de Cuiabá e começamos a fazer o tratamento em casa, indo algumas vezes na Capital apenas para fazer exames periódicos, que são feitos até hoje”, relata.
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Segundo a mãe, depois que o garoto estava com uma medula nova e voltou a participar das aulas na escola, a educadora que sabia de tudo que ele tinha ado pediu para que Arthur fizesse um trabalho mais que especial: que transformasse todo aquele período em uma obra de arte, que seria depois lida por seus coleguinhas.

“A gente estava em Curitiba quando ele fez o transplante e a professora pediu para ele fazer o trabalho escolar. A gente fez e fomos instruídos a contar toda a história dele. Fizemos de uma forma simples, que as crianças pudessem entender, e de uma forma com que ele fosse mostrado como um super-herói”, complementa.
Os exemplares foram distribuídos para os amigos de sala do pequeno e enviados para o Hcan-MT que agora, por meio de uma parceria, deve publicá-los oficialmente. Com isso, todas as crianças que fazem tratamento no hospital devem receber o material. No entanto, não há uma data específica para quando isso acontecerá.
A mãe, que ou um turbilhão de sensações em todo processo, pede que os pais se orientem quanto aos sinais “preste muita atenção nos alertas que os filhos dão sempre, para que essas situações não sejam rotineiras”.
Atenção aos filhos salva vidas 5c2bk
A médica e coordenadora da UTI pediátrica do Hospital de Câncer de Mato Grosso, Caline Ojeda, concorda com o que foi falado pela mãe do menino, intitulado agora como um ‘super-herói’. Para ela, o primordial quando se tem um filho, principalmente pequeno, é ter atenção.
Segundo a profissional, as principais mudanças das crianças que desenvolvem um tipo de câncer é que elas mostram manchas no corpo, mudam o comportamento, além de terem alguns outros sintomas como febre e afins.

“Caso alguma situação diferente seja notada, o primeiro o é que esses pais procurem um médico, pronto atendimento. Depois disso serão feitos os principais e primeiros exames complementares, que irão dizer se a criança tem ou não algum tipo de doença oncológica, o câncer”, explica.
Caline diz ainda que uma das enfermidades achadas nos pequenos é a leucemia. Nesses e em outros casos ela aponta que a forma com que a doença vai evoluir depende muito de quando a enfermidade é descoberta, o que ajuda a muitos não seguirem para casos mais graves ou até morte.
Para aqueles que estão com os filhos já com o resultado positivo para o câncer, ela deixa uma fala muito importante.
“Paciência, confiança e acreditar porque o câncer tem cura. É importante ter um tratamento adequado, é claro, mas precisamos ter confiança a esse tratamento”, finaliza.
Dia internacional de luta contra o câncer infantil 2p45
A data de 15 de fevereiro foi escolhida como o dia internacional de luta contra o câncer infantil. Nesse dia, a ICCO (Confederação Internacional de Pais de Crianças com Câncer) alerta para a importância de pais, mães e responsáveis estarem atentos aos sinais dos filhos. Já que ao descobrir precocemente, a doença tem mais chance de cura.
Diversas programações são realizadas no dia, em todos os estados do país e em várias regiões do mundo.