Livro reúne histórias de mulheres que romperam ciclo de violência 6r4b5t

Obra foi lançada pela Subsecretaria de Políticas para as Mulheres de Campo Grande e reúne 14 relatos de vítimas atendidas na Casa da Mulher Brasileira 6p645f

“Ele dizia a todo tempo que ia matar eu e meus filhos e os ameaçava para que não gritassem pedindo socorro”. “Eu vivia uma vida bem isolada do mundo (…) Eu tinha medo de perder a minha filha. Meu ex-parceiro ameaçava tirar ela de mim por eu não ter condições financeiras para cuidar dela”. “Ele socou meu rosto, pisou na minha perna e me puxou pelo cabelo. Quando ele viu que eu estava sem reação, me soltou”.

Livro “Com a palavra, as mulheres” (Foto: Marcus Vinnicius)
Livro “Com a palavra, as mulheres” (Foto: Marcus Vinnicius)

Os relatos fazem parte do livro “Com a palavra, as mulheres”, lançado nesta semana pela Semu (Subsecretaria de Políticas para as Mulheres) de Campo Grande. A obra reúne 14 histórias de vítimas atendidas na Casa da Mulher Brasileira que quebraram o ciclo da violência doméstica.

“Tem casos bem sucedidos. Não são só casos tristes, que são muitas vezes noticiados. É possível, sim, sair da situação de violência de maneira segura e seguir a sua vida de maneira digna”, diz a psicóloga social Márcia Paulino, uma das organizadoras do livro.

Além dos relatos de superação das vítimas, a obra reúne os serviços oferecidos pelo poder público e indica como identificar as fases do ciclo da violência.

Segundo o livro, no início de um relacionamento violento ocorrem agressões verbais, chantagens, crises de ciúmes e até a destruição de objetos. Depois, a violência atinge um ponto mais grave, com agressões físicas. E, por fim, vem a fase de arrependimento do agressor, quando, geralmente, ele pede perdão e diz que vai mudar.

O livro “Com a palavra, as mulheres” está disponível de graça. (CLIQUE AQUI PARA BAIXAR)

Capítulo sobre a Casa da Mulher Brasileira no livro “Com a palavra, as mulheres” (Foto: Marcus Vinnicius)
Capítulo sobre a Casa da Mulher Brasileira no livro “Com a palavra, as mulheres” (Foto: Marcus Vinnicius)

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Desde a inauguração, em 2015, aproximadamente, 50 mil mulheres foram atendidas na Casa da Mulher Brasileira. O número representa 10% da população feminina de Campo Grande, com base no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ainda de acordo com os dados mostrados no livro, 60% dessas mulheres procuram o serviço apenas uma vez, ou seja, desistiram da denúncia ou do acompanhamento da rede de proteção.

Em casos de violência, a Casa da Mulher Brasileira funciona 24 horas, na Rua Brasília, s/n, Jardim Imá. O número do disque-denúncia da Central de Atendimento à Mulher é o 180.

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