Venda de sentenças: desembargadores investigados retornam ao trabalho 5n2r6j

Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Bastos são alvos da operação que apura a venda de sentenças no alto escalão do judiciário de Mato Grosso do Sul 2v1h2j

Os desembargadores Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Bastos – investigados por venda de sentenças no Judiciário de Mato Grosso do Sul – retornaram ao trabalho no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (22). A informação foi confirmada pelo próprio TJMS.

Desembargadores: Alexandre Bastos, Marcos Brito, Sérgio Fernandes, Sideni Pimentel e Vladimir Abreu
Desembargadores: Alexandre Bastos, Marcos Brito, Sérgio Fernandes, Sideni Pimentel e Vladimir Abreu

Os quatro magistrados estavam afastados de suas funções desde outubro, como um dos desdobramentos da operação “Ultima Ratio”. Eles chegaram a usar tornozeleira eletrônica, mas, em dezembro, o ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), liberou os magistrados do monitoramento.

O afastamento tinha validade de 180 dias e não foi prorrogado pelo próprio Zanin.

Quem também foi afastado à época da operação era então presidente do Tribunal, o desembargador Sérgio Fernandes Martins, mas ele foi o primeiro a retornar ao Judiciário, ainda em dezembro.

Atualmente, quem ocupa a presidência do TJMS é o desembargador Dorival Renato Pavan.

Ultima Ratio e venda de sentenças 611i4q

Os desembargadores foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, cumpridos pela Polícia Federal, no dia 24 de outubro, durante a operação “Ultima Ratio”.

A operação, que foi deflagrada após três anos de investigações, apura crimes como lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa.

Ao todo, 44 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), com ações realizadas em Campo Grande, Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).

Os suspeitos são investigados pelos crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

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